quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Aterramento: IE: Residência sem aterramento

- Não é novidade para ninguém que tem muitas casas, apartamentos, lojas, escritórios sem aterramento.

- A norma (NBR 5410) só obriga aterramento a partir da data de validade da norma. Antes desta data só instala aterramento quem quiser.

- Em caso de reforma da instalação elétrica é para colocar o aterramento, segundo a norma.

- Não ter aterramento é um mau negócio. Mesmo que a norma não exija o melhor é fazer o aterramento, pelo menos o mínimo como a norma diz.

Aterramento: IE: Esquemas de aterramento - considerações

- Os esquemas de aterramento que aparecem na norma NBR 5410 são para que o técnico e o engenheiro elétrico se posicionem com relação à proteção elétrica.

- O melhor esquema é aquele que atende as necessidades técnicas, ou seja, é uma questão de engenharia.

- Se na instalação que você trabalha você quiser se situar com relação ao posicionamento dos protetores elétricos, verifica em qual dos esquemas que aparecem na norma a instalação se encaixa. Feito isto veja qual e como fazer a proteção.

- Se o projeto ainda não existe, o esquema de aterramento vai ser aquele que melhor atende a engenharia.

IE: Interruptor Paralelo

- Muitos chamam de Three-way.

- Veja o esquema de ligação na aba Instalações elétricas, ou diretamente em:

IE: Tomada de Três Pinos

- Veja a posição da fase, do neutro e do terra na nova tomada de três pinos, na aba Instalações Elétricas;

- Ou diretamente aqui:

terça-feira, 29 de setembro de 2015

IE: Barramentos de BT

- Com o uso de um paquímetro pode-se medir as dimensões de uma borneira, com estas dimensões calcular a área mínima por onde passa a corrente.

IE: Conexões 4 - Alumínio e Cobre

Conectar diretamente cobre e alumínio é uma péssima ideia. A corrosão eletroquímica vai fazer o alumínio sumir. Existem conectores especiais para este tipo de junção. Então, não conectar diretamente um cabo de alumínio em uma borneira de cobre, tipo aquela utilizada para barramento de neutro ou BEP de terra.

IE: Conexões 3 - Solda

- Nunca aplicar solda para conectar fios e cabos condutores de cobre em borneiras de cobre e em terminais de cobre de equipamentos elétricos. A solda pode se quebrar.

IE: Conexões 2 - Considerações

- As conexões devem suportar os esforços impostos pelas correntes em condições normais e em condições de falta. As correntes de curto-circuito causam esforços mecânicos elevados, no curto-circuito a força de Lorentz é elevada podendo arrancar cabos condutores e empenar barramentos. 

- As conexões não podem deformar em consequência de aquecimento, de envelhecimento de isolantes e nem afrouxar com vibrações que ocorrem em serviço normal. A corrosão eletroquímica leva a alargamento da conexão, bem como a dilatação devida ao aumento de temperatura. Estes aspectos têm que estar vivos na mente dos instaladores e dos engenheiros elétricos.

Veja na aba Eletromag Aplicado:
Força de Lorentz
Corrente e Campo Magnético e Força de Lorentz 2
Corrente e Campo Magnético e Força de Lorentz 1
Força de Lorentz 2 – Carga elétrica em movimento e campo magnético

IE: Conexões 1 - barramento de neutro e barramento de terra

- O importante em uma conexão é que a temperatura desta não afete a isolação, seja dos cabos condutores, da própria conexão ou de onde está afixada, e nem afete as partes condutoras. Se a temperatura subir a ponto de prejudicar a isolação ou os condutores deve-se tomar medidas de resfriamento. Este critério vale inclusive para os barramentos de cobre dos neutros e para os barramentos de equipotencialização dos terra (BEP). Um procedimento preventivo é levantar a menor seção reta da conexão por onde passa corrente, e levantar a maior corrente nominal que passa por esta seção. Para estas condições verificar se estaria bem dimensionado para um cabo condutor de igual seção e com a mesma corrente. Se for conexão com isolamento considerar cabo condutor com isolamento, se for seção nu, considerar cabo condutor nu.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

R$ 12,50 "Técnicas de Aterramento"


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IE: Seção de condutor

- A seção dos condutores de uma instalação elétrica deve atender a solicitação de corrente dos equipamentos elétricos, estes condutores não são apenas os cabos e fios elétricos mas também quaisquer outras partes e componentes por onde circulam uma corrente elétrica.

- Um barramento de neutro, ou borneira de neutro, ou barra de neutro, ou BEP de neutro (barramento de equipotencialização de neutro) deve suportar a corrente que vai estar passando por esta. Verificar a menor seção da barra de neutro e calcular a corrente que suporta, isto é verificar a capacidade de corrente da barra de neutro.

- O mesmo pode ser dito a respeito do barramento de terra.

- Um cabo condutor isolado e fio isolado têm as suas capacidades de correntes limitadas pela capacidade térmica do isolante. Um cabo condutor nu com a mesma seção que um outro cabo condutor isolado tem capacidade de corrente mais elevada.

Capacidade_de_corrente_condutor_nu > Capacidade_de_corrente_condutor_isolado

- A capacidade de corrente de um condutor se refere à corrente máxima que este condutor suporta sem ser danificado ou de causar dano.

IE: Seção equivalente – substituição de cabos

- Pode-se substituir um cabo com uma seção S1 por vários cabos com seção T1,…, Tn menores do que a seção S1.

- Deve-se observar o efeito da proximidade, ver “IE: Efeito da proximidade”, “IE: Proteção – Capacidade de corrente” e “IE: Corrente máxima suportável pelas linhas elétricas”, talvez seja necessário mais cobre no total de cabos com seções menores do que o utilizado no cabo S1.

- Esta substituição é válida para cabos fase, neutro, terra de sinal, terra de proteção, positivo, negativo e outros.

- Esta substituição é válida para quaisquer instalações, seja de baixa tensão, média tensão ou alta-tensão.

- Em baixa tensão a substituição atende aos critérios expostos na norma NBR 5410:2004.

- Em linhas de alta-tensão a substituição por seções menores vem associada ao arranjo dos cabos de seção menores.

- O importante é respeitar os critérios da Física, tais como: efeito de proximidade, efeito Joule, efeito corona, efeito pelicular e capacidade de corrente. O campo elétrico e o campo magnético estão sempre presentes, e da mesma forma os técnicos e engenheiros elétricos devem tê-los em suas mentes. Estes campos não são apenas teorias da escola de engenharia.

- Quando fazer a substituição:
  • Quando não for mecanicamente viável apenas uma seção muito grande;
  • Por questões de segurança, no rompimento de um cabo ainda fica outro;
  • Para reduzir a indutância do circuito;
  • Para aumentar a capacitância do circuito;
  • Coloque aqui o seu motivo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

IE: DR e Terra

- Se o DR atua quando o equipamento está aterrado, e sem o terra o DR não atua;  a solução não é eliminar o terra. Tem algo errado neste circuito. E o erro não está em aterrar o equipamento.

- O equipamento tem que estar aterrado e protegido pelo DR. O DR só atua em caso de falha. 

ABNT

- A ABNT foi fundada em 1940 no Rio de Janeiro.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

EMA: Linhas de transmissão - Fitas

- As linhas de transmissão não são apenas aquelas formadas por cabos cilíndricos. As linhas de transmissão podem ser formadas por fitas paralelas.


Figura: Duas fitas paralelas separadas pelo ar com permeabilidade ε.

TLM: Circuito elétrico X circuito hidráulico

- Equivalência pode ser feita entre mecânica dos fluídos e eletromagnetismo.

- Esta equivalência é feita com rigor científico, onde existe uma relação biunívoca entre as grandezas mecânicas e as grandezas elétricas.

- O método numérico TLM apesar de se basear em linhas de transmissão elétrica tem sido utilizado para modelar e simular sistemas mecânicos.

M: Circuito elétrico x circuito hidráulico

- Uma comparação ilustrativa.

- Com a finalidade de ilustrar um circuito elétrico resistivo é possível fazer uma analogia com um circuito hidráulico.

- A tubulação representam os cabos condutores, em que o atrito da água com a parede interna da tubulação representa a resistência elétrica dos cabos. A pressão hidráulica representa a tensão elétrica, e o fluxo de água representa a corrente elétrica. Estreitamentos como os causados por válvulas representam resistências concentradas.

- Em analogias mais amplas são incluídos os capacitores e os indutores, como ai a coisa não é muito direta não é muito ilustrativo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

EMA: Permissividade & Permeabilidade

- A permissividade elétrica qualifica um material elétrico, a unidade é F/m.

- A permeabilidade magnética qualifica um material magnético, a unidade é H/m.

- O Vácuo tem permissividade e permeabilidade.

- Tem relação:

. A capacitância tem unidade F.
. A indutância tem unidade H.

SPDA: Fenomenologia: Tipos de descarga atmosférica

- Existem oito tipos de descargas atmosféricas entre nuvem e terra. Estes tipos estão divididos em dois grupos: o grupo das descargas que fecham o circuito e o grupo das descargas que não curto-circuitam a nuvem com o solo.

Figura: Tipos de descargas atmosféricas


Fase, Neutro e Terra

- Em uma estrada, os carros que estão indo vão pela fase, os carros que estão vindo vem pelo neutro, e o acostamento é o aterramento.

Aterramento + IE

  • ATERRAMENTO + IE (Aterramento em Instalações Elétricas, esquemas de aterramento)
- Para facilitar a navegação no blog e organizar as publicações foi criado mais uma sub-seção que pode ser chamada das abas Instalações Elétricas e Aterramento.

- Com as já 385 publicações e o aumento dos leitores é preciso facilitar.

SPDA \ Fenomenologia

- Foi criada uma página para fenomenologia da descarga atmosférica. Esta página aborda também modelos e simulações de descargas atmosféricas, e curiosidades.

- O acesso é pela aba SPDA.


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Duas novas páginas

- Foram criadas duas novas páginas.

- Facilita o acesso, organiza o blog e passa a ter carregamento mais rápido.

- O acesso a estas páginas são:
- Ou através de algumas abas.

G: Aba Grandeza

- Agora a aba Grandezas com sub-página exclusiva para Potência.


IE: Aba Instalações Elétricas

- A aba Instalações Elétricas está reformulada.

- Agora com sub-página exclusiva para proteção elétrica.

IE: Potência

Potência na carga: S = VI* = V(I)* = V(V/Z)* = VV*/Z* = V2/Z*
Potência na carga: S = Y* V2


Veja mais sobre potência na aba Instalações Elétricas ou na aba Grandezas.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Potência Complexa (fasorial)

As vezes nos enrolamos com estas coisas:

j = -1
V = Vr + jVj
I = Ir + jIj
I* = Ir - jIj  (conjugado de I)
S = P + jQ
VI* = (V*I)*
S = VI*
S = (Vr + jVj)(Ir - jIj)
S = (Vr Ir + Vj Ij) + j(-Vr Ij + Vj Ir)
P = Vr Ir + Vj Ij
Q = -Vr Ij + Vj Ir



Problema nosso de todo dia

Tendo a tensão de entrada, a potência da máquina, a impedância do condutor qual a corrente?

Problema:



Solicitado:
a) Qual a corrente no circuito?
b) Qual a potência dissipada no resistor?
c) Qual a queda de tensão no resistor?



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

TLM: Teoremas de Circuitos: Thévenin

- Teorema de Thévenin (fala-se tevenan): Você sabe o que é?

- Qualquer circuito pode ser substituído por uma fonte de energia e uma impedância em série.

- Fácil e super útil.

- Um circuito linear com fontes de corrente e fontes de tensão formado por impedâncias, veja Figura 1, pode ser substituído por uma única fonte de tensão e por uma única impedância, veja a Figura 2. Esta fonte de tensão é a fonte de tensão Thévenin, e a impedância é a impedância equivalente Thévenin.

Figura 1: Circuito elétrico linear

Figura 2: Circuito equivalente Thévenin

- A e B são dois pontos no circuito em questão.

- A tensão VAB da Figura 1 será a tensão da fonte Thévenin do circuito Thévenin na Figura 2.

- Para calcular a impedância Thévenin, curto-circuitar todas as fontes de tensão e abrir todas as fontes de corrente, feito isto, achar a impedância equivalente, esta impedância é a impedância equivalente Thevenin do circuito que aparece na Figura 2.

- Você pode falar “tensão equivalente Thévenin” ou simplesmente “tensão Thévenin”.


TLM: Malha TLM 3D – vídeo YouTube 2

- Veja o vídeo de MALHA TLM tridimensional: https://youtu.be/3ffQBtDTWRs

TLM: Nó TLM 3D - 4

figura mostra um nó do método numérico TLM tridimensional e a porção do espaço representado por este.

- Uma das características deste nó é de ser simétrico.

Figura: Nó TLM 3D