Instalações Elétricas (IE)


- Nesta aba aparecem assuntos de interesse de instalações elétricas. Nem tudo sobre instalações elétricas aparece aqui, algumas coisas estão na aba de Aterramento, na de Miscelâneas ou em outras.




► IE: Aba Instalações Elétricas – NBR 5410

Na aba Instalações Elétricas os itens estão de acordo com a norma NBR 5410. No geral, os itens nesta aba são mais detalhados e mais explicados do que o item que aparece na norma. Nesta aba pode haver itens que não aparecem na norma, mas estão respeitando a norma. Como sabemos a norma coloca limites para a atuação dos profissionais.

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IE: Circuito terminal

- O circuito terminal é aquele que liga o quadro elétrico até o ponto de consumo.

- Exemplo: o circuito que liga o quadro elétrico a um chuveiro elétrico.

- Não são circuitos terminais: o circuito que liga o ponto de entrada de energia ao quadro elétrico principal, o circuito que liga o quadro elétrico principal a um quadro elétrico secundário.

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► IE: Conexões 1 - barramento de neutro e barramento de terra

- O importante em uma conexão é que a temperatura desta não afete a isolação, seja dos cabos condutores, da própria conexão ou de onde está afixada, e nem afete as partes condutoras. Se a temperatura subir a ponto de prejudicar a isolação ou os condutores deve-se tomar medidas de resfriamento. Este critério vale inclusive para os barramentos de cobre dos neutros e para os barramentos de equipotencialização dos terra (BEP). Um procedimento preventivo é levantar a menor seção reta da conexão por onde passa corrente, e levantar a maior corrente nominal que passa por esta seção. Para estas condições verificar se estaria bem dimensionado para um cabo condutor de igual seção e com a mesma corrente. Se for conexão com isolamento considerar cabo condutor com isolamento, se for seção nu, considerar cabo condutor nu.

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► IE: Conexões 2 - Consideraçãoes

- As conexões devem suportar os esforços impostos pelas correntes em condições normais e em condições de falta. As correntes de curto-circuito causam esforços mecânicos elevados, no curto-circuito a força de Lorentz é elevada podendo arrancar cabos condutores e empenar barramentos. As conexões não podem deformar em consequência de aquecimento, de envelhecimento de isolantes e nem afrouxar com vibrações que ocorrem em serviço normal. A corrosão eletroquímica leva a alargamento da conexão, bem como a dilatação devida ao aumento de temperatura. Estes aspectos têm que estar vivos na mente dos instaladores e dos engenheiros elétricos.

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► IE: Conexões 3 - Solda

- Nunca aplicar solda para conectar fios e cabos condutores de cobre em borneiras de cobre e em terminais de cobre de equipamentos elétricos. A solda pode se quebrar.

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► IE: Conexões 4 - Alumínio e Cobre

- Conectar diretamente cobre e alumínio é uma péssima ideia. A corrosão eletroquímica vai fazer o alumínio sumir. Existem conectores especiais para este tipo de junção. Então, não conectar diretamente um cabo de alumínio em uma borneira de cobre, tipo aquela utilizada para barramento de neutro ou BEP de terra.

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► IE: 

- Os condutores de alumínio são conectados com conectores de compressão ou com solda adequada. Não torcer dois fios de alumínio para fazer uma conexão. Para conexões com parafusos utilizar controle de torque, para dar o ponto certo. Muito apertado quebra, o alumínio é fraco, pouco apertado não dá boa continuidade elétrica.

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► IE: Barramentos de BT

- Com o uso de um paquímetro pode-se medir as dimensões de uma borneira, com estas dimensões calcular a área mínima por onde passa a corrente.




IE: Seção de condutor

- A seção dos condutores de uma instalação elétrica deve atender a solicitação de corrente dos equipamentos elétricos, estes condutores não são apenas os cabos e fios elétricos mas também quaisquer outras partes e componentes por onde circulam uma corrente elétrica.

- Um barramento de neutro, ou borneira de neutro, ou barra de neutro, ou BEP de neutro (barramento de equipotencialização de neutro) deve suportar a corrente que vai estar passando por esta. Verificar a menor seção da barra de neutro e calcular a corrente que suporta, isto é verificar a capacidade de corrente da barra de neutro.

- O mesmo pode ser dito a respeito do barramento de terra.

- Um cabo condutor isolado e fio isolado têm as suas capacidades de correntes limitadas pela capacidade térmica do isolante. Um cabo condutor nu com a mesma seção que um outro cabo condutor isolado tem capacidade de corrente mais elevada. Para a mesma seção considerar:


Capacidade_de_corrente_condutor_nu > Capacidade_de_corrente_condutor_isolado

- A capacidade de corrente de um condutor se refere à corrente máxima que este condutor suporta sem ser danificado ou de causar dano.

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IE: Seção equivalente – substituição de cabos

- Pode-se substituir um cabo com uma seção S1 por vários cabos com seção T1,…, Tn menores do que a seção S1.

- Deve-se observar o efeito da proximidade, ver “IE: Efeito da proximidade”, “IE: Proteção – Capacidade de corrente” e “IE: Corrente máxima suportável pelas linhas elétricas”, talvez seja necessário mais cobre no total de cabos com seções menores do que o utilizado no cabo S1.

- Esta substituição é válida para cabos fase, neutro, terra de sinal, terra de proteção, positivo, negativo e outros.

- Esta substituição é válida para quaisquer instalações, seja de baixa tensão, média tensão ou alta-tensão.

- Em baixa tensão a substituição atende aos critérios expostos na norma NBR 5410:2004.

- Em linhas de alta-tensão a substituição por seções menores vem associada ao arranjo dos cabos de seção menores.

- O importante é respeitar os critérios da Física, tais como: efeito de proximidade, efeito Joule, efeito corona, efeito pelicular e capacidade de corrente. O campo elétrico e o campo magnético estão sempre presentes, e da mesma forma os técnicos e engenheiros elétricos devem tê-los em suas mentes. Estes campos não são apenas teorias da escola de engenharia.

- Quando fazer a substituição:
  • Quando não for mecanicamente viável apenas uma seção muito grande;
  • Por questões de segurança, no rompimento de um cabo ainda ficam outros;
  • Para reduzir a indutância do circuito;
  • Para aumentar a capacitância do circuito;
  • Coloque aqui o seu motivo.

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IE: Demanda de energia elétrica

- O importante é o conhecimento da demanda de energia elétrica de uma instalação elétrica. A potência total, soma de todas as potências nominais dos equipamentos elétricos e das lâmpadas, também é importante.

- Os disjuntores e a cablagem de energia (fiação) são dimensionados tendo como base a demanda de energia da instalação.

- Veja a equação: DEMANDAPOTÊNCIA TOTAL

- Como nem todos os equipamentos elétricos vão estar sendo utilizados simultaneamente consideramos apenas a potência do conjunto de equipamentos que vão estar sendo utilizados ao mesmo tempo. Imagine uma residência em que todos, mais todos mesmos, eletrodomésticos e lâmpadas estão ligados ao mesmo tempo.

- Por exemplo: Se em uma residência a potência total de todos os equipamentos e mais a iluminação for de 70 A x Tensão, então é provável que o disjuntor escolhido seja de 50 A.

- Cada caso é um caso. Se o proprietário for do tipo que, por sei lá qual motivo, gosta de ligar tudo ao mesmo tempo, a escolha melhor será o disjuntor de 70 A.

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IE: Quedas de tensão

- Deve existir dispositivo para proteger a instalação elétrica e o pessoal contra quedas de tensão na instalação.

- A queda de tensão pode ocorrer, por exemplo, em casos de sobrecarga.

- A queda de tensão pode ocasionar sobrecorrente em outros circuitos, os quais não estavam com sobrecarga.

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IE: Correntes de sobrecarga e correntes de curto-circuito

- A corrente de curto-circuito acontece quando há uma falta.

- A corrente de sobrecarga acontece quando a corrente no circuito é maior do que a corrente nominal do circuito. Esta corrente pode causar envelhecimento precoce de equipamentos, aquecimento e eventualmente incêndio. Exemplo: alimentar uma geladeira de 1.000 W, 127 V, com um fio condutor com seção de 1,5 mm2.

- Em geral a corrente de curto circuito é maior do que a corrente de sobrecarga.

- A corrente de sobre carga também é chamada de sobrecorrente.

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IE: SELV

- Sabe o que é SELV? Significa do inglês: separated extra-low voltage.

- É um sistema elétrico independente da baixa tensão, e encontrado em uma instalação elétrica de baixa tensão.

- Este sistema não representa risco de choque elétrico.

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IE: CEM - arranjo

- O arranjo dos equipamentos sensíveis e dos equipamentos fontes de interferência é fundamental para mitigar o ruído e as sobretensões.

- Entre os equipamentos fontes de interferência em edificações estão:

  • os elevadores
  • os barramentos de distribuição de energia
  • cabos de alimentação de motores pesados (alta potência)
  • os próprios motores (corrente de arranque)
  • geradores de energia elétrica (escovas)
  • SPDA, quando atingidos por descargas atmosféricas são fontes de interferência
  • Equipamentos com eletrônica de potências
  • e por ai vai...

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IE: Tensão de impulso suportável

- Já ouviu falar? Se não, é porque nunca leu a NBR 5410.

- É a sobretensão transitória suportável pelo isolamento de um produto.

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IE: Linha de sinal 3

- As linhas de sinal devem estar protegidas contra sobretensão no ponto de entrada/saída, isto é, deve estar protegida no ponto de transição entre o interior da edificação e o exterior.

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IE: Linhas de sinal 2

- As linhas de sinal devem entrar na instalação elétrica por onde entram os cabos de energia.

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IE: Linhas de sinal 1

- As linhas de sinal são:

  • TV a cabo
  • Cabos de telefone
  • Linha digital (internet etc.)
  • Cabo da antena externa de TV ou de dados
  • Cabos de interligação com outras edificações
  • Cabos de monitoramento
  • Cabos de interfone
  • E outros

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IE: Descargas Atmosféricas

- Você sabia que para projetar uma instalação elétrica deve-se conhecer o índice ceráunico no local da instalação? Não me refiro ao SPDA.

- Este índice você encontra na NBR 5419.

- Veja mais: na aba Normas Técnicas, no item “SPDA: Mapa de curvas isoceráunica”.

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IE: Sobretensão causada por curto-circuito 3

- Um curto-circuito ocorrendo na média tensão pode vir a causar sobretensão na instalação de baixa tensão, especialmente se a corrente para terra do curto fluir para o aterramento da instalação elétrica de baixa tensão.

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IE: Sobretensão causada por perda do neutro

- Sobretensão causada por perda do neutro, parece outra afirmação esdrúxula. Voltamos aos circuitos elétricos, aquela disciplina amada por todos. Ao romper um dos ramos de um circuito RLC com fonte senoidal dar-se-á um transitório, que é aquela alteração de estado momentânea. Como o L e o C estão presentes, e já sabemos que estes componentes armazenam energia, haverá uma alteração dos caminhos por onde flui a corrente (interrupção do neutro) causando uma mudança do compasso entre o armazenamento e a devolução da energia armazenada, o que pode levar a ter uma tensão maior do que a nominal.

- Na ruptura de um ramo do circuito ocorrerá a troca de energia entre os Ls do circuito com os Cs do circuito, e em caso de ressonância a tensão sobe bastante.

- Você mesmo pode avaliar esta situação montando um circuito simples monofásico, ou bifásico, ou trifásico, e simular este evento computacionalmente. Pode utilizar, por exemplo, o EMPT (ATP) para fazer a análise computacional. Ver “TLM: EMTP ou ATP”.

- Uma instalação elétrica em baixa tensão é apenas um circuito elétrico com Rs, Ls e Cs.

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IE: Sobretensão causada por curto-circuito 2

- Em instalações elétricas um curto-circuito fase-neutro pode elevar a tensão em até √3 vezes o valor de tensão da fonte.

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IE: Sobretensão causada por curto-circuito 1

- Pode parecer estranho mas curto-circuito causa sobretensão. Quem já analisou um simples circuito elétrico com componentes RLC, fonte senoidal e em estado estacionário sabe que em condições transitórias ocorre uma oscilação em caso de curto-circuito. Como o L e o C armazenam energia haverá descarga desta energia para o ponto de curto, esta energia se soma a energia entregue pela fonte. Esta soma de energia ocorre provocando um aumento da tensão acima da tensão da fonte. Este aumento de tensão, ou sobretensão, é passageiro ou melhor dizendo é transitório.

- Quem vai acionar primeiro? A proteção contra curto-circuito ou a proteção contra sobretensão.

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IE: CEM – Evitar laços

- Evitar laços nas linhas elétricas, sejam de linhas de potência ou linhas de sinal.

- Linhas de potência têm fases e neutro. Linhas de sinal são as de comunicação, comando e monitoração.

- Ver “Instalações elétricas em BT – Dica: laços ”.

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Compatibilidade

- Adotar técnicas de compatibilidade eletromagnética para evitar efeitos prejudiciais entre componentes, considerando:

  • Sobretensões transitórias;
  • Variações rápidas de potência;
  • Correntes de partida;
  • Correntes harmônicas;
  • Componentes contínuas;
  • Oscilações de alta frequência;
  • Correntes de fuga.

- Os componentes devem atender às exigências de compatibilidade eletromagnética.

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IE: Meio ambiente e sua influência na instalação elétrica

- Fatores que influenciam uma instalação elétrica:

  • Temperatura ambiente
  • Condições climáticas do ambiente - temperatura e umidade
  • Altitude
  • Presença de água
  • Presença de corpos sólidos
  • Presença de substâncias corrosivas ou poluentes
  • Solicitações mecânicas
  • Presença de flora e mofo
  • Presença de fauna
  • Influências eletromagnéticas, eletrostáticas ou ionizantes
  • Radiação solar
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Locais úmidos

- Eletrodutos e recintos subterrâneos são considerados locais úmidos, portanto, os cabos condutores, equipamentos ou conexões para serem instalados nestes locais devem ser calculados para estas condições, ou adquiridos para estas condições.

- Instalações elétricas

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► Qualificação profissional

A normalização de instalações elétricas em baixa tensão (NBR 5410) exige:

O projeto, a execução, a verificação e a manutenção das instalações elétricas devem ser confiados somente a pessoas qualificadas a conceber e executar os trabalhos em conformidade com esta Norma.”

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Identificação de componentes

A NBR 5410 exige que os componentes da instalação, e os condutores em particular, fiquem adequadamente identificados.

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Verificação da instalação

A NBR 5410 manda:

As instalações elétricas devem ser inspecionadas e ensaiadas antes de sua entrada em funcionamento, bem como após cada reforma, com vista a assegurar que elas foram executadas de acordo com esta Norma.”

Acrescento: verificar também as publicações!

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Manutenção

- Estimar a frequência e a qualidade da manutenção na instalação ao longo de sua vida útil, de forma que:

  • As verificações periódicas, os ensaios, a manutenção e os reparos necessários possam ser realizados de forma fácil e segura;
  • Garanta a efetividade das medidas de proteção;
  • A confiabilidade dos componentes seja compatível com a vida útil da instalação.
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 Cabos Condutores de Alumínio

- Instalação e a manutenção somente por engenheiros ou técnicos

- Em instalações comerciais devem respeitar:
  • Seção dos condutores ≥ 50 mm2;
  • Em estabelecimentos com baixa densidade de ocupação e com percurso de fuga breve;
Exemplo: Uma casa noturna lotada não tem um percurso de fuga breve, uma loja abarrotada de clientes não tem percurso de fuga breve.



- Instalações industriais devem respeitar:
  • Seção dos condutores ≥ 16 mm2;
  • A instalação deve ser alimentada diretamente por transformador ligado a alta-tensão ou por fonte própria.
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 Cabos Condutores



- Os cabos condutores unipolares e os multipolares são normalizados por:

  • Isolação PVC - ABNT NBR 8661: Cabos de formato plano com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensão até 750 V – Especificação, veja Figura,
      ou ABNT NBR 7288: Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV – Especificação.

  • Isolação EPR - ABNT NBR 7286: Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etileno-propileno (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV – Requisitos de desempenho;
  • Isolação XLPE - ABNT NBR 7287: Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV – Especificação;

- Os cabos condutores normalizados pela ABNT NBR 13249 (Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V – Especificação) destinam-se somente à ligação de equipamentos.



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► Influências externas 2 - Meio ambiente 3
  • Radiação solar;
  • Descargas Atmosféricas;
    • Indiretas;
    • Diretas;
  • Resistência elétrica do corpo humano;
    • Pele seca;
    • Pele úmida;
    • Pés molhados;
    • Pessoa imersa em água;
  • Contato da pessoa com o terra (pisos, paredes, carcaças, bastidores etc.);
    • Compatibilidade Eletromagnética;
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► Influências externas 2 - Meio ambiente 2
  • Fenômenos Eletromagnéticos de Alta Frequência (Compatibilidade Eletromagnética);
    • Tensões ou correntes induzidas oscilantes;
    • Transitórios muito rápidos;
      • Salas de computadores;
      • Salas de controle;
      • Rede de baixa tensão;
      • Indústria pesada;
      • Quadros de distribuição;
    • Transitórios rápidos;
      • Proteção contra sobretensão;
      • Transformadores aterrados;
      • Transitórios de chaveamento;
      • Descargas atmosféricas distantes;
      • Descargas atmosféricas próximas;
    • Transitórios oscilantes conduzidos;
      • Locais residenciais;
      • Locais comerciais;
      • Locais industriais;
    • Fenômenos radiados de Alta Frequência;
      • Estações de rádios;
      • Estações de televisão;
      • Transceptores portáteis;
      • Transceptores de alta potência;
    • Descargas eletrostáticas;
    • Radiações ionizantes;

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Influências externas 2 - Meio ambiente 1
  • Influências eletromagnéticas de baixa frequência (Compatibilidade Eletromagnética);
    • Harmônicas e Inter-harmônicas (Aqui poderia ter sub-harmônicas = flicker);
      • Aparelhos eletrodomésticos;
      • Instrumentos de medição;
      • Habitações;
      • Locais comerciais;
      • Indústria leve;
      • Indústrias alimentadas por trafo AT/BT;
      • Prédios comerciais alimentados por trafo AT/BT;
    • Tensões de sinalização para comunicação;
      • Instalação protegida;
      • Instalações residenciais;
      • Instalações comerciais;
      • Instalações industriais;
      • Ressonância;
    • Variações de amplitude de tensão;
      • Cargas sensíveis;
      • Equipamentos de informática;
    • Desequilíbrio´de tensão
      • Nível Normal;
    • Variações de frequência;
      • Nível Normal;
    • Tensões induzidas de baixa frequência;
      • Sem classificação;
    • Componentes contínuas em redes c.a.
      • Sem classificação;
    • Campos magnéticos radiados;
      • Habitações;
      • Locais comerciais;
      • Indústrias leves;
      • Indústrias pesadas;
      • Subestações AT/BT;
      • Quadros elétricos;
      • Linhas férreas;
    • Campos Elétricos;
      • Linhas aéreas de AT
      • Subestações de AT;
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Efeito da proximidade

- O efeito descrito no item “Corrente e Campo Magnético e Força de Lorentz 2”, aba Eletromag Aplicado, se chama Efeito da Proximidade.

- Este efeito diminui a capacidade de corrente das linhas elétricas e aumenta as perdas.

- A norma de instalações elétricas em baixa tensão, NBR 5410, leva em conta este efeito para calcular a seção útil dos cabos e a quantidade de cabos condutores necessários para conduzir a corrente requerida dentro da queda de tensão exigida.

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Influências externas 1 - Classificação

- As influências externas que devem ser consideradas no projeto e na execução das instalações elétricas em BT são classificas e identificadas por meio de um código. Este código consiste de duas letras maiúsculas e um número, como a seguir:
- LETRA: A primeira letra indica a categoria geral da influência externa:
  • A - meio ambiente;
  • B - utilização;
  • C - construção das edificações;
- LETRA: A segunda letra (A, B, C etc.) indica a natureza da influência externa;
- NÚMERO: O número (1, 2, 3 etc.) indica a classe de cada influência externa.

- FORMATO: categoria, natureza, classe
- Seguem alguns exemplos de influências externas.

Exemplos: temperatura ambiente, condições climáticas, presença de água e solicitações mecânicas.

- Exemplos: Qualificação de pessoal; fatores que aumentam ou reduzem a impedância elétrica do corpo humano (pele seca, pele molhada, imersão etc.); contato de pessoal com o potencial da terra.

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Tomadas e Pontos de tomadas


Atenção: ponto de tomada é o local onde uma ou mais tomadas estão.

Exemplo: um ponto de tomada pode ter duas tomadas.

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Instalações elétricas em BT – Norma – Potência de alimentação


- Conhecer a potência de alimentação é indispensável para a economia e a segurança da instalação, considerando os limites de elevação de temperatura e de queda de tensão.

- Na determinação da potência de alimentação devem ser computadas as potências nominais dos equipamentos de utilização, e consideradas as possibilidades de não-simultaneidade de funcionamento destes equipamentos. 

- Considerar as futuras ampliações.



Previsão de carga

- Para organizar as coisas dividimos em três tipos de carga, até aqui, fácil:

  • Geral;
  • Iluminação;
  • Pontos de tomada;

Geral

- Consideramos a potência nominal dada pelo fabricante do equipamento;

- A potência nominal pode ser calculada a partir da tensão nominal, da corrente nominal e do fator de potência fornecidos pelo fabricante;

- Se o equipamento fornece energia considerar:
  • A potência nominal fornecida (potência de saída),
  • O rendimento;
  • O fator de potência.

Exemplo: gerador de energia elétrica.


Iluminação

- A potência de iluminação é de acordo com a norma ABNT NBR 5413;

- Para a iluminação a descarga, a potência nominal a ser considerada inclui a potência das lâmpadas + as perdas, e o fator de potência dos equipamentos auxiliares, cos(φ).


Pontos de tomada

- Pelo menos um circuito terminal de 1.000 VA e uma tomada, de outro circuito, para uso geral nos locais:
  • halls de serviço;
  • Salas de manutenção;
  • Salas de equipamentos;
  • Casas de máquinas;
  • Salas de bombas;
  • Barriletes e locais análogos

- Quando um ponto de tomada for previsto para uso específico, deve ser a ele atribuída uma potência igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado ou à soma das potências nominais dos equipamentos a serem alimentados.

Atenção: ponto de tomada é o local onde uma ou mais tomadas estão.

- Não sabendo ao certo a potências total ligada à tomada, seguir um dos itens:

  • Soma das potências dos equipamentos mais potentes que podem ser ligados neste ponto;

  • Potência calculada com base na corrente de projeto e na tensão do circuito respectivo (S = VI);

- Tomadas de uso específico devem estar no máximo a 1,5 m do equipamento a ser alimentado;

- Os pontos de tomada para alimentar mais de um equipamento devem ter uma tomada para cada equipamento. (O mesmo que dizer para não usar T)

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Instalações elétricas em BTGrandezas

É de praxe usar:

S – para potência elétrica aparente, a unidade é VA, VA é sempre com maiúsculas, lê-se volt-ampere, se for kVA então significa 1.000 VA. Exemplo: 3,4 kVA = 3.400 VA. O cálculo é feito S = VI*. Veja mais sobre potência em POTÊNCIA.

V – para tensão elétrica alternada ou contínua, a unidade é V, V e V são sempre maiúsculas, lê-se tensão e volt, respectivamente;

I – para corrente elétrica alternada ou contínua, a unidade é A, I e A são sempre maiúsculas, lê-se corrente e ampere, respectivamente;

P – para potência elétrica real, a unidade é W, W é sempre maiúscula, lê-se “uoti” ou “vati”. O cálculo é feito com P = V I cos(φ), potência real é igual a tensão vezes corrente vezes fator de potência, se o fator de potência é unitário = cos(φ) = 1, então P = S = V×I×1. cos(φ) lê-se cosseno fi, onde φ é a letra grega fi, para a engenharia elétrica cos(φ) é o fator de potência.

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Instalações elétricas em BT – Norma – Princípios fundamentais

- Ao projetar uma instalação elétrica em baixa tensão deve-se ter em mente sempre os seguintes itens:

  • Qualificação profissional
  • Proteção contra:
    • Choques elétricos;
    • Efeitos térmicos;
    • Sobrecorrentes;
    • Sobretensões;
  • Independência da instalação elétrica
  • Serviços de segurança
  • Desligamento de emergência
  • Seccionamento
  • Prevenção de efeitos danosos ou indesejados, tais como:
    • Fator de potência;
    • Correntes iniciais ou de energização;
    • Desequilíbrio de fases;
    • Harmônicas;
    • Circulação de correntes de falta;
  • Componentes:
    • Seleção;
    • Instalação;
    • Acessibilidade;
  • Verificação da instalação
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Instalações elétricas em BT – Norma – Mais Aplicabilidade

- Os componentes da instalação elétrica em BT são considerados apenas no referente à seleção e instalação. Estes componentes são por exemplo: fios, cabos condutores, interruptores, tomadas, disjuntores, dps, eletrocalhas.

- A aplicação da norma de BT não dispensa outras normas que são complementares.

Exemplos de normas complementares:
  • ABNT NBR 13534 – Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde – Requisitos para segurança;
  • ABNT NBR 13570 – Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos;
  • ABNT NBR 5418 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas.
  • ABNT NBR 14306 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações em edificações – Projeto.
  • ABNT NBR 6527 – Interruptores para instalação elétrica fixa doméstica e análoga – Especificação.
  • ABNT NBR 5361 – Disjuntores de baixa tensão.

Exemplos de outras normas complementares: Na aba Normas.

- A aplicação da norma de BT não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos aos quais a instalação deva satisfazer.


- As instalações elétricas em baixa tensão que têm que seguir esta norma estão ainda sujeitas às normas para fornecimento de energia estabelecidas pelas autoridades reguladoras e pelas empresas distribuidoras de eletricidade.

Atualmente a autoridade reguladora federal é a ANEEL.

Você sabia destas regras? Técnico que é técnico e engenheiro que é engenheiro aplicam estas regras, e não são poucos.

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Instalações elétricas em BT - Norma – Não Aplicabilidade

- A norma de BT não se aplica a, porém não pode ser comprometida por:

  • Instalações de tração elétrica;
  • Instalações elétricas de veículos automotores;
  • Instalações elétricas de embarcações e aeronaves;
  • Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida que não comprometam a segurança das instalações;
  • Instalações de iluminação pública;
  • Redes públicas de distribuição de energia elétrica;
  • Instalações de proteção contra quedas diretas de raios. A norma de BT considera as consequências das descargas atmosféricas sobre as instalações, compatibilidade eletromagnética;
  • Instalações em minas;
  • Instalações de cercas eletrificadas (consultar a norma IEC 60335-2-76).


- Todas as normas aplicáveis devem estar harmonizadas.

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Instalações elétricas em BT - Norma - Aplicabilidade

  • Tensão nominal igual ou inferior a:
    • 1.000 V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz;
    • 1.500 V em corrente contínua;
        Interessante observar que as componentes harmônicas vão até 3.000 Hz ou mais e são consideradas pela norma, mas a tensão nominal é que importa aqui.

  • Circuitos elétricos funcionando sob uma tensão superior a 1.000 V com fonte de tensão igual ou inferior a 1.000 V em corrente alternada, exemplos:
    • Circuitos de lâmpadas a descarga;
    • Precipitadores eletrostáticos;
    • etc.;
    • Não considerando a parte interna dos equipamentos;

  • A toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de utilização (aqui a normalização do fabricante vale mais);

  • Às linhas elétricas fixas de sinal, excluídos os circuitos internos dos equipamentos (nestes casos lembrar do aterramento de sinal além do aterramento de proteção);

- A aplicação às linhas de sinal está na prevenção dos riscos decorrentes das:

  • Influências mútuas entre essas linhas;
  • Influências mútuas com as demais linhas elétricas da instalação de sinal ou de potência;
  • Aqui deveria ter: influência mútua com efeitos externos, tais como: descargas atmosféricas próximas e distantes, distribuição de energia da concessionária, tração elétrica, iluminação pública, outras instalações próximas. Como sabemos a norma cobre o mínimo, e talvez por isto não incluiu este item.

Em se destacando os seguintes efeitos:

  • Segurança contra choques elétricos;
  • Da segurança contra incêndios;
  • Efeitos térmicos prejudiciais;
  • Da compatibilidade eletromagnética (aterramento, blindagem, filtros etc.).

Exemplos de influências mútuas: linha cruzada; aterramento do par telefônico; ruído em cabos de rede de informática, ruído harmônico, tensões induzidas, curto-circuitos, entre outros.

Exemplos de falta de compatibilidade eletromagnética: lâmpadas de led que piscam, lâmpadas fluorecentes que piscam, laços de fios ou cabos, influências mútuas etc.

Exemplos de efeitos térmicos prejudiciais: Leve aumento de temperatura em motores elétricos, leve aumento de temperatura em cabos isolados. Estes casos causam envelhecimento precoce, aumento gastos e facilitando o aparecimento de curto-circuitos.


- A norma aplica-se às instalações novas e a uma reformas geral em instalações existentes.

- A instalação de novos equipamentos ou a substituição de equipamentos deve, sempre que possível, seguir a normalização mais recente existente.

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Instalações elétricas em BT – Dica: laços

- Se for necessário ou prático por algum motivo que o técnico ou o engenheiro elétrico acredite relevante colocar um laço na fiação, faça-o tendo em mente que isto é uma fonte de interferência. A presença desta espira compromete a compatibilidade eletromagnética da instalação. Uma forma de anular esta interferência é de fazer um outro laço em sentido oposto e ao lado do primeiro, assim a corrente produz em uma espira um fluxo magnético que se contrapõe ao da outra espira. Por outro lado, um fluxo magnético externo provoca em uma espira uma corrente oposta a corrente que aparece na espira vizinha.

- Laços são feitos com várias justificativas (não quero julgá-las) como por exemplo: facilitar a leitura com o alicate amperímetro ou com o qualímetro, reserva de cabo para manutenção.


Figura: As setas indicam o sentido da corrente elétrica, use a regra da mão direita para verificar o sentido do fluxo magnético em cada espira. Um único cabo, as espiras são identificadas com cores


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Instalações elétricas em BT - Norma – Objetivos

- A norma estabelece condições mínimas para a:

  • A segurança de pessoas e animais;
  • Funcionamento da instalação dentro das condições nominais;
  • Conservação dos bens.

Apesar destes objetivos as exigências da norma estão aquém do necessário para garantir o funcionamento de equipamentos elétricos nas suas condições nominais.

- A norma aplica-se às instalações elétricas de baixa tensão de:

  • Edificações:
    • Residencial:
      • Apartamento;
      • Casas;
    • Comercial:
      • Lojas;
      • Centros comerciais;
      • Galerias comerciais;
    • Público:
      • Teatro;
      • Cinemas;
      • Casas de show;
      • Salas de eventos;
      • Museus;
      • Escolas;
      • Biblioteca;
    • Industrial;
    • De serviços;
    • Agropecuário;
    • Hortigranjeiro;
    • Pré-fabricadas;
    • etc.
  • Outros que não edificações:
    • Áreas externas as edificações, cobertas ou descobertas;
    • Locais de acampamento;
    • Reboques de acampamento;
    • Marinas;
    • Instalações semelhantes;
    • Canteiros de obras;
    • Feiras;
    • Exposições;
    • Demais instalações temporárias.

Existem normas técnicas complementares a esta de baixa tensão, estas normalizam instalações com características especiais.

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Queda de Tensão 6

A queda de tensão a ser considerada e a prevista na normalização se refere a queda de tensão em estado estacionário. O estado estacionário é o regime em que não há alterações de cargas. Durante o acionamento de motores elétricos e o desligamento destes motores haverá uma condição transitória. O transitório como o nome já diz é uma situação passageira. Durante o transitório poderá haver uma queda de tensão acima da de projeto, já que é um estado de pouca duração. O chaveamento de diversas cargas ao mesmo tempo pode ocasionar uma queda de tensão maior do que a de projeto, mas como é uma situação transitória é aceitável.

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Queda de Tensão 5

- O aumento de consumo em qualquer um dos consumidores de baixa tensão ligados no mesmo transformador de distribuição causa queda de tensão na entrada de energia de todos os consumidores.

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Queda de Tensão 4 - Proteção

- Como já mencionado em “Queda de Tensão 3” uma queda de tensão no sistema eleva a corrente nos condutores elétricos da instalação. Uma vez que a corrente ultrapasse a capacidade de corrente dos cabos condutores estes ficam sujeitos a derretimento de suas isolações podendo até causar incêndio, para evitar tal situação é necessário introduzir protetores contra baixas de tensão. Além dos cabos condutores outros equipamentos podem sofrer com a queda de tensão, motores são um exemplo disto. Com a diminuição da tensão de alimentação dos motores ocorre um aumento da corrente nos enrolamentos e devido ao efeito Joule (V=RI) há aumento da temperatura, e o envelhecimento do isolamento dos motores é proporcional ao aumento da temperatura.

- São utilizados relés ou disparadores de quedas de tensão ou contatores para proteger o sistema contra a diminuição de tensão.

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Queda de Tensão 3

- Como não conhecemos as cargas que teremos em nossa instalação e muito menos as cargas das outras instalações que estão ligadas no mesmo transformador de distribuição que a nossa instalação, devemos estar preparados para o pior caso. Além do que, seria complicado e impreciso calcular as quedas de tensão para uma situação específica, colocar os cabos condutores no limite de suas capacidades de condução é arriscado e imprudente. Uma queda maior de tensão do fornecedor causaria uma maior corrente nos condutores e eventualmente incêndio. Como sabemos é comum incêndios originários na fiação elétrica, mesmo que não haja incêndios poderá haver derretimento da isolação e prejuízo.

- Uma vez levantada as tensões mais baixas permitidas pela normalização a seção mínima dos condutores podem ser calculados a partir das tabelas normalizadas. A figura a seguir exemplifica a obtenção das tensões mínimas para o circuito, na figura é considerado a tensão fase-neutro de 127 V. Nesta figura adota-se o valor de -7,5 % que foi obtido da ANEEL, www.aneel.gov.br. Antes de utilizá-lo verificar se ainda está válido.


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Queda de Tensão 2

- A entrega de energia ao consumidor na entrada de energia era regulamentada pelo DNAEE (DEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA) e passou a ser regulamentado pela ANEEL (AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA desde 1996), costumava ser de +5% e de -7,5% a variação permitida a concessionária. A NBR 5410 permite uma queda de 4% do valor da tensão na entrada de energia no ponto de consumo. 

- A figura ilustra as quedas de tensão desde o transformador de distribuição da concessionária até o ponto de consumo. Aparece um disjuntor na entrada de energia e no quadro elétrico um disjuntor para cada circuito. Podem haver quadros elétricos secundários.


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Símbolos elétricos 1

Disjuntor a seco




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Queda de Tensão

- A tensão na carga (geladeira, ar-condicionado, motor etc.) é menor do que a tensão na entrada de energia, isto porque a corrente que passa pelo cabo de alimentação (cabo de força) para a carga provoca uma queda de tensão entre os terminais deste cabo. Se na entrada de tensão tiver 127 V fase-neutro, e a queda de tensão ao longo do cabo for ΔV a tensão na carga é de 127 – ΔV. A norma brasileira especifica qual a queda percentual máxima em um circuito terminal:Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%..

- Na entrada de energia a normalização nacional permite uma variação percentual da tensão nominal.

- Como pode notar a tensão na carga pode ser menor do os 4% exigidos pela nbr 5410, uma vez que a tensão de entrega pela concessionária pode ter uma variação.

- Outros tópicos relacionados:
  • Queda de tensão na partida de motores;
  • Proteção contra queda de tensão;
  • Harmônicas de corrente e queda de tensão.
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Compatibilidade eletromagnética nas instalações

- Todas as blindagens, armações, coberturas e capas metálicas das linhas externas e internas, bem como o bandejamento metálico e o eletroduto metálico destas linhas devem ser equipotencializados, com ligação na barra de equipontencialização. Estas partes metálicas também podem estar ligadas diretamente no eletrodo de aterramento, levando sempre em consideração que se a distância elétrica entre estas partes metálicas e de um barramento de equipotencialização for eletricamente longa poderá surgir tensões indesejadas entre estas partes metálicas e outros componentes da instalação aterrados nestes barramentos. Em uma forma concisa, todas estas partes metálicas devem estar aterradas sendo que preferencialmente no terra de proteção, PE.

- O esquema de aterramento dos componentes metálicos não vivos das linhas elétricas deve ser estudado e projetado para as diversas faltas que possam ocorrer no sistema elétrico. Cabos de terra de proteção com bitola suficiente para suportar altas correntes de curto-circuito e de descargas atmosféricas devem ser previstos ao longo das linhas elétricas, enquanto que fitas que proporcionem baixa impedância para o escoamento de altas frequências ao longo da cablagem. Os cabos das linhas elétricas devem ser agrupados de acordo com suas características elétricas formando feixes acompanhados por cabos terra tipo PE, o qual proporcionará além do terra uma blindagem contra campos magnéticos no caso do PE estar aterrado nas duas extremidades. Para frequências em que o comprimento da linha é eletricamente longo a eficiência desta blindagem magnética fica reduzida.
Não se deve confiar nas junções das bandejas metálicas e dos eletrodutos metálicos para conduzir a corrente de terra, recomenda-se conectar solidamente as bandejas adjacentes por via de um cabo externo com suas extremidades soldadas em cada bandeja.

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Corrente máxima suportável pelas linhas elétricas

As linhas elétricas podem ser monofásicas com dois cabos, trifásicas sem neutro com três cabos, trifásicas com neutro com quatro cabos por circuito, e podem ter mais de um conjunto destes por circuito. Um circuito trifásico com neutro pode ter quatro conjuntos de quatro cabos.

Os cabos podem estar no ar ou dentro do solo, podem estar lado a lado juntos ou separados, podem estar formando pirâmides de três cabos, podem estar na parede ou no teto, podem estar em eletrodutos ou em bandejas etc.

A capacidade de corrente suportada depende de:

  • Temperatura ambiente;
  • Temperatura do cabo condutor;
  • Condutor de cobre ou de alumínio;
  • Número de condutores na linha elétrica (efeito da proximidade) – agrupamento;
  • Número de camadas do agrupamento;
  • Diversidade das bitolas dos cabos na linha elétrica;
  • Tipo de isolação: PVC, ou EPR, ou XLPE;
  • Tipo do ambiente: ar ou solo (depende da resistividade térmica)

São vários FATORES DE CORREÇÃO utilizados no cálculo da ampacidade de linhas elétricas. Estes fatores são normalizados.

A QUEDA DE TENSÃO e o custo da instalação vão depender do cálculo da capacidade de corrente nas linhas elétricas.

A capacidade de corrente pode ser calcula pelo NBR 5.410 ou pela NBR 11.301.

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Você faz um memorial descritivo da instalação?

Você sabe o que é memorial descritivo?
Toda instalação elétrica de baixa tensão tem que ter um memorial descritivo. Aquela instalação que você fez na casinha da tua avó tem que ter memorial descritivo. E aquela que você fez na casa do mau pagador também tem que ter memorial descritivo.

Tem mais, toda instalação elétrica tem que ter uma planta da instalação elétrica.

Os parâmetros de projeto têm que aparecer em algum lugar, pode ser em folhas a parte, no memorial descritivo ou na planta. Alguns dos parâmetros de projeto são:

  • Correntes de curto-circuito;
  • Queda de tensão;
  • Fatores de demanda considerados;
  • Temperatura ambiente;
  • E outros.

Os outros itens são tipo resistividade do solo, pelo menos a resistência do eletrodo de terra em que o neutro está aterrado, local do BEP, outros sistemas elétricos na instalação, tais como geração fotovoltaica e gerador a gasolina, dizer se a armação do concreto está solidamente ligada ao BEP, se o SPDA está solidamente ligado ao BEP.

É preciso calcular a corrente de curto-circuito, calcular a queda de tensão e calcular a demanda.

Outro item que deve ter junto a planta e o memorial descritivo são as especificações dos componentes:

  • Descrição do componente;
  • Dados de placa, ou seja, características nominais dos componentes;
  • Normalização a que os componentes devem atender.

Devem ter também, não necessariamente em todos os casos:

  • Esquemas unifilares da instalação elétricas;
  • Detalhes da montagem.

Os detalhes das montagens são tais como: amarração das barras de aço do concreto armado, ligações no barramento de terra (BEP), detalhes de conexões, detalhes de fixação, detalhes de acabamento de eletrodos de aterramento.

Se for reforma em instalação já existente deve-se elaborar esta documentação. A documentação fica com o proprietário ou a disposição 24 horas por dia (não dá para ficar trancada no apartamento do síndico), ou com o engenheiro encarregado da instalação.

É para valer, a norma diz para fazer estas coisas, mesmo que ela não obrigasse é boa prática, aquela que faz o diferencial entre o profissional competente e o outro.

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Normas técnicas que regulam tomadas residenciais

NBR 6147, NBR 14136: Regulam as tomadas propriamente ditas
NBR 5410: Regula a aplicação das tomadas

ABNT NBR 6147: 2000 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo – Especificação
ABNT NBR 14136:2002 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada – Padronização
ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão

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Conexões

ABNT NBR 9313:1986 – Conectores para cabos de potência isolados para tensões até 35 kV – Condutores de cobre ou alumínio – Especificação

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O interruptor interrompe a fase ! 

Infelizmente muitos que trabalham com instalação elétrica não cuidam para que o interruptor corte a fase. Isto é fundamental, pois garante que na lâmpada não haverá energia elétrica quando o interruptor estiver desligado. Na lâmpada chegam o condutor do interruptor e o neutro. Com o interruptor aberto o circuito da lâmpada fica no potencial do neutro, que como sabemos está aterrado. Isto dá proteção a quem for trocar uma lâmpada, em geral um leigo qualquer podendo ser idosos ou crianças.


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Instalações Elétricas – Além mar 2

A norma brasileira de instalações elétricas em baixa tensão, a NBR 5410, tem como base a norma “IEC 60364: Electrical installations of buildings” da “International Electrotechnical Commission” com base em Genebra, Suissa. A IEC é seguida pelos países da Europa e de vários outros continentes. No Brasil quando não há uma norma nacional própria é adotada uma norma da IEC.

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Instalações Elétricas – Além mar

O “National Electrical Code” é a regulamentação correspondente nos EUA da NBR 5410.

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Marcar as tomadas …

A fim de evitar problemas de queima de equipamentos (eletrodomésticos) ligados em tomadas de tensões mais elevadas do que a de fabricação destes equipamentos as tomadas devem sofrer marcação em seus espelhos. E, a fim de evitar sobrecorrente em circuitos de tomadas de baixa potência as tomadas de potência mais elevadas devem ser marcadas em seus espelhos. Lembrando que a sobrecorrente causa aquecimento e pode ocasionar incêndio.
  • Quando houver tomadas com tensões diferentes, as tomadas com tensões mais elevadas devem ser claramente marcadas com sua tensão por meio de placas ou adesivos.
  • Quando houver tomadas com capacidade de potência maior que 100 VA devem ser marcadas claramente com sua potência por meio de placas ou adesivos.
Idealmente os espelhos das tomadas deveriam ter cor ou forma diferentes para tomadas de tensões mais elevadas e para as tomadas de potência mais elevadas.


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Trifásico, neutro e PE – 127 V & 220 V

No sistema trifásico o neutro é a referência do sistema elétrico, é por este motivo que a medição de tensão das fases é sempre feita entre uma das fases e o neutro, ou entre duas fases. O neutro é a parte do sistema trifásico em que a tensão é considerada sempre zero, se é a referência deste sistema elétrico então lá tem-se sempre zero volts.

Já medi tensão de 36 V no neutro, como ficam as coisas?
Isto porque, embora não seja mencionada uma outra referência foi considerada. A referência ai escolhida deve ter sido um ponto de terra. É fundamental quando se medir tensão indicar não apenas o valor medido mas também com relação a que outra parte do sistema elétrico.

Para podermos proteger o neutro temos que ter uma outra referência a fim de poder avaliar as condições do neutro. Esta outra referência é o terra mais próximo. Dai é que surge o PE, do inglês Protective Earth, como boa colônia preferimos menosprezar a nossa língua, na qual seria Terra de Proteção. O PE é o referencial para os dispositivos de proteção do nosso sistema, isto permite instalar protetores para as fases e também para o neutro. O PE está ligado no BEP que é a referência da instalação elétrica de baixa tensão. Os DPS são exemplos de protetores que têm como referência o PE.

Se o terra mais próximo é usado como referência, este também teria uma referência?
Pode ter, é só escolher a que melhor te convém. Em muitos casos práticos a referência do terra mais próximo é o terra distante. Pegue um terra que seja suficientemente distante do seu terra próximo e o utilize-o como referencial. A questão fica no que significa suficientemente.

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 127 V e 220 V

Quando tem-se 127 V é entre fase e neutro.

Quando tem-se 220 V pode ser entre fase e neutro ou entre duas fases. Faz diferença em diversas situações. Se é 220 V entre fase e neutro então entre duas fases tem-se 380 V. Se é 220 V entre duas fases então tem-se entre fase e neutro 127 V.




\begin{align} {tensão:fase-neutro} = \frac{tensão:fase-fase} {\sqrt{3}} \end{align} \begin{align} {127} = \frac{220} {\sqrt{3}} \end{align} \begin{align} {220} = \frac{380} {\sqrt{3}} \end{align}

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►►PONTOS DE TOMADAS

As tomadas podem ser monofásicas, para duas fases ou trifásicas. Em instalações elétricas residenciais as tomadas mais comuns são as monofásicas e umas poucas em duas fases.

Todas as tomadas devem ter saída para o terra, saída para a fase e saída para o neutro; ou saída para o terra, e saída para duas fases. Se forem tomadas trifásicas a saída para o terra pode ser independente.

Lembrando que a potência aparente S tem unidade volt-ampère [VA].

S = V x I x fp

E que a potência real P tem unidade watt [W]. Para o cálculo da potência aparente utiliza-se o fator de potência, fp, que aqui é considerado igual a 1,0, fp =1, isto por que é o pior caso. Quando fp = 1 temos S = P.

Potência em cada tomada

1) No mínimo 600 VA de potência para cada tomada localizada em:
  • Banheiros;
  • Cozinhas;
  • Copas;
  • Copas-cozinhas;
  • Áreas de serviço;
  • Lavanderias;
  • Churrasqueiras;
  • locais análogos.

Atenção: Estas tomadas deverão estar em circuitos próprios. Isto é um circuito para cada tomada de 600 VA ou mais.

Esta regra vale para até três tomadas em cada ambiente, da quarta tomada em diante utilizar um mínimo de 100 VA de potência para cada tomada.

Exemplo:
Em uma cozinha tem quatro tomadas: três de S = 600 VA e uma de 100 VA.
Se a tensão for de 127 V então a ampacidade em cada circuito de S = 600 VA é

S / V => 600 / 127 = 4,73 A

Se a tensão for de 220 V então a ampacidade em cada circuito de 600 VA é

S / V => 600 / 220 = 2,73 A


Se a tensão for de 127 V então a ampacidade no circuito de 100 VA é

S / V => 100 / 127 = 0,79 A

Se a tensão for de 220 V então a ampacidade em cada circuito de 100 VA é

S / V => 100 / 220 = 0,44 A

A seção dos cabos condutores de fase e dos cabos de neutro de cada circuito é de acordo com o valor das ampacidades calculadas.
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Pergunta: Posso ter cinco tomadas na área de serviço com 600 VA cada uma?
Resposta: Pode.

Pergunta: Posso ter na lavanderia uma tomada de 1.000 VA e duas de 800 VA?
Resposta: Pode.

Pergunta: Posso ter na copa-cozinha duas tomadas de 100 VA em um mesmo circuito?
Resposta: Pode. Lembrando que as tomadas de 600 VA ou mais estejam em circuitos próprios.



Atenção: De nada adianta colocar tomadas para mais potência se o usuário não souber quais tomadas têm mais potência. É fundamental, portanto, identificar as tomadas com maior potência.


2) Para tomadas em outros ambientes da residência prever por tomada um mínimo de 100 VA de potência aparente.



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Ligar ou não ligar em um mesmo circuito tomadas e lâmpadas

Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de tomada.


É boa prática ter um circuito exclusivo para
  • O ferro de passar roupa;
  • O secador de roupa;
  • A máquina de lavar roupa;
  • O fogão elétrico;
  • O forno elétrico;
  • A máquina de lavar pratos;
  • A geladeira;
  • O freezer;
  • E outros equipamentos de grande consumo.


Considerando instalações residenciais é mandatório ter circuitos exclusivos para tomadas em:
  • Cozinhas;
  • Copas;
  • Copas-cozinhas;
  • Áreas de serviço;
  • Lavanderias;
  • Churrasqueiras;
  • Salões de festa;
  • Local para passar roupa;
  • Oficinas;
  • Entre outros locais semelhantes.


Não sendo as tomadas nos ambientes relacionados acima, é permitido ter um ponto de luz e uma tomada ligados no mesmo circuito se não ultrapassar os 16 A no total. A potência das lâmpadas (Plâmpadas) mais potência dos equipamentos das tomadas (Ptomadas) dividido pela tensão (V) deve ser igual ou menor que 16:


(Plâmpadas + Ptomadas) / V ≤ 16


Exemplo: Plâmpadas = 530 W , Ptomadas = 900 W e V = 127 V

(530 + 900) / 127 = 11,26 A < 16 A       É PERMITIDO

Se for V = 220 V: (530 + 900) / 127 = 6,5 A < 16 A       É PERMITIDO
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Atenção: é permitido DESDE QUE haja mais de um ponto de luz e mais de uma tomada no ambiente e que estejam ligados em outros circuitos.

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Quantidade de Tomadas
Cada caixinha pode ter uma ou mais tomadas.

  • Banheiros;
Lavabos:
Pelo menos uma caixinha próxima a pia. As tomadas próximas a pia deverão estar acima da saída de água, e se possível 50 cm distantes para um dos lados da saída de água.

  • Cozinhas;
Copas;
Copas-cozinhas;
Áreas de serviço;
Lavanderias;
Churrasqueiras;
Salões de festa;
Outro ambientes do tipo:
Estes ambientes têm que ter no mínimo duas tomadas.
Sendo que no mínimo duas tomadas acima da bancada da pia, e ainda uma tomada a cada 3,5 m no perímetro:

Ntomadas = Perímetro / 3,5


Observação: Seguindo rigorosamente a NBR 5410:2004 deve-se tomar o teto de Ntomadas e somar um, se a bancada da pia tem menos de 3,5 m de largura.
Isto é, pegar o menor número inteiro maior ou igual a Ntomadas e somar 1, para bancadas 3,5 m:

\begin{align} N_{tomadas} = \left \lceil{\frac{Perimetro} {3,5}}\right \rceil + 1 \end{align}


Exemplo:
Em uma cozinha de 3,5 x 3,5 m, a bancada da pia tem 1,0 m de largura, quantas tomadas devem ser colocadas nesta cozinha, se seguirmos rigorosamente a norma técnica NBR 5410:2004?
Solução:
As figuras mostram a área da cozinha quadriculada com quadrículas de meio metro. A bancada da pia tem 1,0 m de largura e 0,5 de profundidade, e aparece na figura em cinza.
As tomadas são representadas pela letra T. São no total cinco tomadas, sendo duas acima da pia da cozinha.

T




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T



































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T
Certo

T





2T



































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Certo: duas tomadas no mesmo ponto

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2T




































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T
Errado: não tem uma tomada a cada 3,5 m

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T



































T





T
Errado: falta uma tomada acima da pia da cozinha.






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T



































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T
Errado: não tem ao menos uma tomada em cada 3,5 m.
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Exemplo:
Em uma cozinha de 3,5 x 3,5 m, a bancada da pia tem 3,5 m de largura, quantas tomadas devem ser colocadas nesta cozinha, se seguirmos rigorosamente a norma técnica NBR 5410:2004?
Solução:
A figura mostram a área da cozinha quadriculada com quadrículas de meio metro. A bancada da pia tem 3,5 m de largura e 0,5 de profundidade, e aparece na figura em cinza.
As tomadas são representadas pela letra T. São no total quatro tomadas, sendo duas acima da pia da cozinha.

T





T



































T





T
Certo

T


T


T



































T





T
Certo: preferível, cinco tomadas
#



Exemplo: Uma cozinha com 4 x 3 m, qual o mínimo de tomadas para esta cozinha?
Solução:
Temos que ter ao menos uma tomada a cada 3,5 m, assim

Perímetro = 4 x 3 = 12 m2
Ntomadas = 12 / 3,5 = 3,4 tomadas

Esta cozinha deverá ter no mínimo quatro tomadas, sendo que duas destas quatro obrigatoriamente acima da bancada da pia.

Observação: Seguindo rigorosamente a norma NBR 5410:2004, se a bancada da pia tem menos de 3,5 m de largura deverão ser cinco tomadas, duas acima da bancada da pia e as outras a cada 3,5 m ou menos.
#

Exemplo: Uma cozinha com 2 x 1,5 m terá quantas tomadas no mínimo?
Solução:
Temos que ter ao menos uma tomada a cada 3,5 m, assim

Perímetro = 2 x 1,5 = 3 m2
Ntomadas = 3 / 3,5 = 0,86 tomadas

Esta cozinha deverá ter no mínimo duas tomadas, sendo que as duas obrigatoriamente acima da bancada da pia.
#

Pergunta: Em uma cozinha com 12 m de perímetro posso colocar seis tomadas igualmente espaçadas?
Resposta: Pode, desde que tenha ao menos uma tomada a cada 3,5 m. Lembrar que acima da pia tem que ter ao menos duas tomadas.


  • Varandas;
No mínimo uma tomada.
Se a varanda não comporta instalação elétrica a tomada tem de ficar o mais próximo possível da varanda.
Se a varanda for minúscula (menos que 2 m2 ou mais estreita que 80 cm de largura) a tomada pode ficar o maís próximo possível da varanda.


  • Salas;
Quartos:
Pelo menos uma tomada a cada 5 m no perímetro:

Ntomadas = Perímetro / 5


Exemplo: Em uma sala com 5 x 4,5 m qual o mínimo de tomadas?
Solução:
Temos que ter ao menos uma tomada a cada 5 m, assim

Perímetro = 5 x 4 ,5= 22,5 m2
Ntomadas = 22,5 / 5 = 4,5 tomadas

Esta sala deverá ter no mínimo cinco tomadas.

Observação: Se colocarmos quatro tomadas não teremos ao menos uma tomada a cada 5 m.
#

  • Ambientes minúsculos:
Entre 2,25 m2 e 6 m2 no mínimo uma tomada;

Menores que 2,25 m2 no mínimo uma tomada, que pode ficar no lado externo até 80 cm distante. 

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