- Nesta aba aparecem assuntos de interesse de instalações elétricas. Nem tudo sobre instalações elétricas aparece aqui, algumas coisas estão na aba de Aterramento, na de Miscelâneas ou em outras.
► IE: Aba Instalações Elétricas – NBR 5410
---
►Queda de Tensão
- TOMADA DE TRÊS PINOS (Posição da fase terra e neutro)
- INTERRUPTOR PARALELO (Three-way - esquema)
- Proteção Elétrica (Página somente sobre DPS, Disjuntor, DR etc.)
- POTÊNCIA (Página somente sobre potência)
- ATERRAMENTO + IE (Aterramento em Instalações Elétricas, esquemas de aterramento)
- Memorial Descritivo - Formato
- Verificar validade das normas: http://abnt.org.br/
► IE: Aba Instalações Elétricas – NBR 5410
Na aba Instalações Elétricas os itens estão de acordo com a norma NBR 5410. No geral, os itens nesta aba são mais detalhados e mais explicados do que o item que aparece na norma. Nesta aba pode haver itens que não aparecem na norma, mas estão respeitando a norma. Como sabemos a norma coloca limites para a atuação dos profissionais.
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►
IE:
Circuito
terminal
-
O circuito terminal é aquele que liga o quadro elétrico até o
ponto de consumo.
-
Exemplo: o circuito que liga o quadro elétrico a um chuveiro
elétrico.
-
Não são circuitos terminais: o circuito que liga o ponto de entrada
de energia ao quadro elétrico principal, o circuito que liga o
quadro elétrico principal a um quadro elétrico secundário.
---
► IE: Conexões 1 - barramento de neutro e barramento de terra
- O
importante em uma conexão é que a temperatura desta não afete a
isolação, seja dos cabos condutores, da própria conexão ou de
onde está afixada, e nem afete as partes condutoras. Se a
temperatura subir a ponto de prejudicar a isolação ou os condutores
deve-se tomar medidas de resfriamento. Este critério vale inclusive
para os barramentos de cobre dos neutros e para os barramentos de
equipotencialização dos terra (BEP). Um procedimento preventivo é
levantar a menor seção reta da conexão por onde passa corrente, e
levantar a maior corrente nominal que passa por esta seção. Para
estas condições verificar se estaria bem dimensionado para um cabo
condutor de igual seção e com a mesma corrente. Se for conexão com
isolamento considerar cabo condutor com isolamento, se for seção
nu, considerar cabo condutor nu.
---
► IE: Conexões 2 - Consideraçãoes
- As
conexões devem suportar os esforços impostos pelas correntes em
condições normais e em condições de falta. As correntes de
curto-circuito causam esforços mecânicos elevados, no
curto-circuito a força de Lorentz é elevada podendo arrancar cabos
condutores e empenar barramentos. As conexões não podem deformar em
consequência de aquecimento, de envelhecimento de isolantes e nem
afrouxar com vibrações que ocorrem em serviço normal. A corrosão
eletroquímica leva a alargamento da conexão, bem como a dilatação
devida ao aumento de temperatura. Estes aspectos têm que estar vivos
na mente dos instaladores e dos engenheiros elétricos.
---
► IE: Conexões 3 - Solda
- Nunca
aplicar solda para conectar fios e cabos condutores de cobre em
borneiras de cobre e em terminais de cobre de equipamentos elétricos.
A solda pode se quebrar.
---
► IE: Conexões 4 - Alumínio e Cobre
- Conectar
diretamente cobre e alumínio é uma péssima ideia. A corrosão
eletroquímica vai fazer o alumínio sumir. Existem conectores
especiais para este tipo de junção. Então, não conectar
diretamente um cabo de alumínio em uma borneira de cobre, tipo
aquela utilizada para barramento de neutro ou BEP de terra.
---
► IE:
- Os
condutores de alumínio são conectados com conectores de compressão
ou com solda adequada. Não torcer dois fios de alumínio para fazer
uma conexão. Para conexões com parafusos utilizar controle de
torque, para dar o ponto certo. Muito apertado quebra, o alumínio é
fraco, pouco apertado não dá boa continuidade elétrica.
---
► IE: Barramentos de BT
- Com
o uso de um paquímetro pode-se medir as dimensões de uma borneira,
com estas dimensões calcular a área mínima por onde passa a
corrente.
►
IE:
Seção de
condutor
-
A seção dos condutores de uma instalação elétrica deve atender a
solicitação de corrente dos equipamentos elétricos, estes
condutores não são apenas os cabos e fios elétricos mas também
quaisquer outras partes e componentes por onde circulam uma corrente
elétrica.
-
Um barramento de neutro, ou borneira de neutro, ou barra de neutro,
ou BEP de neutro (barramento de equipotencialização de neutro) deve
suportar a corrente que vai estar passando por esta. Verificar a
menor seção da barra de neutro e calcular a corrente que suporta,
isto é verificar a capacidade de corrente da barra de neutro.
-
O mesmo pode ser dito a respeito do barramento de terra.
- Um cabo condutor isolado e fio isolado têm as suas capacidades de correntes limitadas pela capacidade térmica do isolante. Um cabo condutor nu com a mesma seção que um outro cabo condutor isolado tem capacidade de corrente mais elevada. Para a mesma seção considerar:
Capacidade_de_corrente_condutor_nu > Capacidade_de_corrente_condutor_isolado
- A capacidade de corrente de um condutor se refere à corrente máxima que este condutor suporta sem ser danificado ou de causar dano.
---
►
IE:
Seção equivalente –
substituição de cabos
-
Pode-se substituir um cabo com uma seção S1 por vários cabos com
seção T1,…, Tn menores do que a seção S1.
-
Deve-se
observar o efeito da proximidade, ver “IE:
Efeito
da proximidade”,
“IE:
Proteção
– Capacidade de corrente”
e “IE:
Corrente
máxima suportável pelas
linhas elétricas”,
talvez seja necessário mais cobre no total de cabos com seções
menores do que o utilizado no cabo S1.
-
Esta substituição é válida para cabos fase, neutro, terra de
sinal, terra de proteção, positivo, negativo e outros.
-
Esta substituição é válida para quaisquer instalações, seja de
baixa tensão, média tensão ou alta-tensão.
-
Em baixa tensão a substituição atende aos critérios expostos na
norma NBR 5410:2004.
-
Em linhas de alta-tensão a substituição por seções menores vem
associada ao arranjo dos cabos de seção menores.
-
O importante é respeitar os critérios da Física, tais como: efeito
de proximidade, efeito Joule, efeito corona, efeito pelicular e
capacidade de corrente. O campo elétrico e o campo magnético estão
sempre presentes, e da mesma forma os técnicos e engenheiros
elétricos devem tê-los em suas mentes. Estes campos não são
apenas teorias da escola de engenharia.
-
Quando fazer a substituição:
-
Quando não for mecanicamente viável apenas uma seção muito grande;
-
Por questões de segurança, no rompimento de um cabo ainda ficam outros;
-
Para reduzir a indutância do circuito;
-
Para aumentar a capacitância do circuito;
-
Coloque aqui o seu motivo.
---
►
IE:
Demanda
de energia elétrica
-
O importante é o conhecimento da demanda
de energia elétrica de uma instalação elétrica. A potência
total, soma de todas as potências nominais dos equipamentos
elétricos e das lâmpadas, também é importante.
-
Os disjuntores e a cablagem de energia (fiação) são dimensionados
tendo como base a demanda
de energia da instalação.
-
Veja a equação: DEMANDA ≤ POTÊNCIA TOTAL
-
Como nem todos os equipamentos elétricos vão estar sendo utilizados
simultaneamente consideramos apenas a potência do conjunto de
equipamentos que vão estar sendo utilizados ao mesmo tempo. Imagine
uma residência em que todos, mais todos mesmos, eletrodomésticos e
lâmpadas estão ligados ao mesmo tempo.
-
Por exemplo: Se em uma residência a potência total de todos os
equipamentos e mais a iluminação for de 70 A x Tensão, então é
provável que o disjuntor escolhido seja de 50 A.
-
Cada caso é um caso. Se o proprietário for do tipo que, por sei lá
qual motivo, gosta de ligar tudo ao mesmo tempo, a escolha melhor
será o disjuntor de 70 A.
---
►
IE:
Quedas de tensão
-
Deve existir dispositivo para proteger a instalação elétrica e o
pessoal contra quedas de tensão na instalação.
-
A queda de tensão pode ocorrer, por exemplo, em casos de sobrecarga.
-
A queda de tensão pode ocasionar sobrecorrente em outros circuitos,
os quais não estavam com sobrecarga.
---
►
IE:
Correntes de sobrecarga e
correntes de curto-circuito
-
A corrente de curto-circuito acontece quando há uma falta.
-
A corrente de sobrecarga acontece quando a corrente no circuito é
maior do que a corrente nominal do circuito. Esta corrente pode
causar envelhecimento precoce de equipamentos, aquecimento e
eventualmente incêndio. Exemplo: alimentar uma geladeira de 1.000 W,
127 V, com um fio condutor com seção de 1,5 mm2.
-
Em geral a corrente de curto circuito é maior do que a corrente de
sobrecarga.
-
A corrente de sobre carga também é chamada de sobrecorrente.
---
►
IE:
SELV
-
Sabe o que é SELV? Significa do inglês: separated extra-low
voltage.
-
É um sistema elétrico independente da baixa tensão, e encontrado
em uma instalação elétrica de baixa tensão.
-
Este sistema não representa risco de choque elétrico.
---
►
IE:
CEM - arranjo
-
O arranjo dos equipamentos sensíveis e dos equipamentos fontes de
interferência é fundamental para mitigar o ruído e as
sobretensões.
-
Entre os equipamentos fontes de interferência em edificações
estão:
-
os elevadores
-
os barramentos de distribuição de energia
-
cabos de alimentação de motores pesados (alta potência)
-
os próprios motores (corrente de arranque)
-
geradores de energia elétrica (escovas)
-
SPDA, quando atingidos por descargas atmosféricas são fontes de interferência
-
Equipamentos com eletrônica de potências
-
e por ai vai...
---
►
IE:
Tensão de impulso suportável
-
Já ouviu falar? Se não, é porque nunca leu a NBR 5410.
-
É a sobretensão transitória suportável pelo isolamento de um
produto.
---
►
IE:
Linha de sinal 3
-
As linhas de sinal devem estar protegidas contra sobretensão no
ponto de entrada/saída, isto é, deve estar protegida no ponto de
transição entre o interior da edificação e o exterior.
---
►
IE:
Linhas de sinal 2
-
As linhas de sinal devem entrar na instalação elétrica por onde
entram os cabos de energia.
---
►
IE:
Linhas de sinal 1
-
As linhas de sinal são:
-
TV a cabo
-
Cabos de telefone
-
Linha digital (internet etc.)
-
Cabo da antena externa de TV ou de dados
-
Cabos de interligação com outras edificações
-
Cabos de monitoramento
-
Cabos de interfone
-
E outros
---
►
IE:
Descargas Atmosféricas
-
Você sabia que para projetar uma instalação elétrica deve-se
conhecer o índice ceráunico no local da instalação? Não me
refiro ao SPDA.
-
Este índice você encontra na NBR 5419.
-
Veja mais: na aba Normas Técnicas, no item “SPDA:
Mapa
de curvas isoceráunica”.
---
►
IE:
Sobretensão causada por
curto-circuito 3
-
Um curto-circuito ocorrendo na média tensão pode vir a causar
sobretensão na instalação de baixa tensão, especialmente se a
corrente para terra do curto fluir para o aterramento da instalação
elétrica de baixa tensão.
---
►
IE:
Sobretensão causada por perda do
neutro
-
Sobretensão causada por perda do neutro, parece outra afirmação
esdrúxula. Voltamos aos circuitos elétricos, aquela disciplina
amada por todos. Ao romper um dos ramos de um circuito RLC com fonte
senoidal dar-se-á um transitório, que é aquela alteração de
estado momentânea. Como o L e o C estão presentes, e já sabemos
que estes componentes armazenam energia, haverá uma alteração dos
caminhos por onde flui a corrente (interrupção do neutro) causando
uma mudança do compasso entre o armazenamento e a devolução da
energia armazenada, o que pode levar a ter uma tensão maior do que a
nominal.
-
Na ruptura de um ramo do circuito ocorrerá a troca de energia entre
os Ls do circuito com os Cs do circuito, e em caso de ressonância a
tensão sobe bastante.
-
Você mesmo pode avaliar esta situação montando um circuito simples
monofásico, ou bifásico, ou trifásico, e simular este evento
computacionalmente. Pode utilizar, por exemplo, o EMPT (ATP) para
fazer a análise computacional. Ver “TLM:
EMTP
ou ATP”.
-
Uma instalação elétrica em baixa tensão é apenas um circuito
elétrico com Rs, Ls e Cs.
---
►
IE:
Sobretensão causada por curto-circuito 2
-
Em instalações elétricas um curto-circuito fase-neutro pode elevar
a tensão em até √3 vezes o valor de tensão da fonte.
---
►
IE:
Sobretensão causada por curto-circuito 1
-
Pode parecer estranho mas curto-circuito causa sobretensão. Quem já
analisou um simples circuito elétrico com componentes RLC, fonte
senoidal e em estado estacionário sabe que em condições
transitórias ocorre uma oscilação em caso de curto-circuito. Como
o L e o C armazenam energia haverá descarga desta energia para o
ponto de curto, esta energia se soma a energia entregue pela fonte.
Esta soma de energia ocorre provocando um aumento da tensão acima da
tensão da fonte. Este aumento de tensão, ou sobretensão, é
passageiro ou melhor dizendo é transitório.
-
Quem vai acionar primeiro? A proteção contra curto-circuito ou a
proteção contra sobretensão.
---
►
IE:
CEM – Evitar laços
-
Evitar laços nas linhas elétricas, sejam de linhas de potência ou
linhas de sinal.
-
Linhas de potência têm fases e neutro. Linhas de sinal são as de
comunicação, comando e monitoração.
-
Ver “Instalações
elétricas em
BT – Dica:
laços ”.
---
►
Compatibilidade
-
Adotar técnicas de compatibilidade eletromagnética para evitar
efeitos prejudiciais entre componentes, considerando:
-
Sobretensões transitórias;
-
Variações rápidas de potência;
-
Correntes de partida;
-
Correntes harmônicas;
-
Componentes contínuas;
-
Oscilações de alta frequência;
-
Correntes de fuga.
-
Os componentes devem
atender às exigências de compatibilidade eletromagnética.
---
►
IE:
Meio ambiente e
sua influência na instalação elétrica
- Fatores que influenciam uma instalação elétrica:
- Temperatura ambiente
- Condições climáticas do ambiente - temperatura e umidade
- Altitude
- Presença de água
- Presença de corpos sólidos
- Presença de substâncias corrosivas ou poluentes
- Solicitações mecânicas
- Presença de flora e mofo
- Presença de fauna
- Influências eletromagnéticas, eletrostáticas ou ionizantes
- Radiação solar
►
Locais
úmidos
-
Eletrodutos e recintos subterrâneos são considerados locais úmidos,
portanto, os cabos condutores, equipamentos ou conexões para serem
instalados nestes locais devem ser calculados para estas condições,
ou adquiridos para estas condições.
-
Instalações elétricas
---
► Qualificação
profissional
A
normalização de instalações elétricas em baixa tensão (NBR 5410) exige:
“O
projeto, a execução, a verificação e a manutenção das
instalações elétricas devem ser confiados somente a pessoas
qualificadas a conceber e executar os trabalhos em conformidade
com esta Norma.”
---
►Identificação
de componentes
A
NBR 5410 exige que os componentes da instalação, e os condutores
em particular, fiquem adequadamente identificados.
---
► Cabos Condutores
► Influências externas 2 - Meio ambiente 3
► Influências externas 2 - Meio ambiente 2
---
---
►Tomadas e Pontos de tomadas
---
- Conhecer a potência de alimentação é indispensável para a economia e a segurança da instalação, considerando os limites de elevação de temperatura e de queda de tensão.
►Verificação
da instalação
A
NBR 5410 manda:
“As
instalações elétricas devem ser inspecionadas e ensaiadas antes de
sua entrada em funcionamento, bem como após cada reforma, com vista
a assegurar que elas foram executadas de acordo com esta Norma.”
Acrescento:
verificar também as publicações!
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
►
Manutenção
-
Estimar a
frequência
e a qualidade da manutenção na
instalação ao longo de sua vida útil, de forma que:
-
As verificações periódicas, os ensaios, a manutenção e os reparos necessários possam ser realizados de forma fácil e segura;
-
Garanta a efetividade das medidas de proteção;
-
A confiabilidade dos componentes seja compatível com a vida útil da instalação.
► Cabos Condutores
de Alumínio
-
Instalação e a manutenção somente por engenheiros ou
técnicos
-
Em instalações comerciais devem respeitar:
-
Seção dos condutores ≥ 50 mm2;
-
Em estabelecimentos com baixa densidade de ocupação e com percurso de fuga breve;
Exemplo: Uma casa noturna lotada não tem um percurso de fuga breve, uma loja abarrotada de clientes não tem percurso de fuga breve.
-
Instalações
industriais devem respeitar:
-
Seção dos condutores ≥ 16 mm2;
-
A instalação deve ser alimentada diretamente por transformador ligado a alta-tensão ou por fonte própria.
---
► Cabos Condutores
-
Os cabos condutores unipolares e os multipolares são
normalizados por:
-
Isolação PVC - ABNT NBR 8661: Cabos de formato plano com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensão até 750 V – Especificação, veja Figura,ou ABNT NBR 7288: Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV – Especificação.
-
Isolação EPR - ABNT NBR 7286: Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etileno-propileno (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV – Requisitos de desempenho;
-
Isolação XLPE - ABNT NBR 7287: Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV – Especificação;
-
Os cabos condutores
normalizados pela
ABNT NBR 13249 (Cabos
e cordões flexíveis
para tensões até
750 V
– Especificação)
destinam-se somente à ligação de equipamentos.
---
► Influências externas 2 - Meio ambiente 3
-
Radiação solar;
-
Descargas Atmosféricas;
-
Indiretas;
-
Diretas;
-
-
Resistência elétrica do corpo humano;
-
Pele seca;
-
Pele úmida;
-
Pés molhados;
-
Pessoa imersa em água;
-
-
Contato da pessoa com o terra (pisos, paredes, carcaças, bastidores etc.);
-
Compatibilidade Eletromagnética;
-
► Influências externas 2 - Meio ambiente 2
-
-
Fenômenos Eletromagnéticos de Alta Frequência (Compatibilidade Eletromagnética);
-
Tensões ou correntes induzidas oscilantes;
-
Transitórios muito rápidos;
-
Salas de computadores;
-
Salas de controle;
-
Rede de baixa tensão;
-
Indústria pesada;
-
Quadros de distribuição;
-
-
Transitórios rápidos;
-
Proteção contra sobretensão;
-
Transformadores aterrados;
-
Transitórios de chaveamento;
-
Descargas atmosféricas distantes;
-
Descargas atmosféricas próximas;
-
-
Transitórios oscilantes conduzidos;
-
Locais residenciais;
-
Locais comerciais;
-
Locais industriais;
-
-
Fenômenos radiados de Alta Frequência;
-
Estações de rádios;
-
Estações de televisão;
-
Transceptores portáteis;
-
Transceptores de alta potência;
-
-
Descargas eletrostáticas;
-
Radiações ionizantes;
-
---
►
Influências
externas 2 - Meio ambiente 1
-
Influências eletromagnéticas de baixa frequência (Compatibilidade Eletromagnética);
-
Harmônicas e Inter-harmônicas (Aqui poderia ter sub-harmônicas = flicker);
-
Aparelhos eletrodomésticos;
-
Instrumentos de medição;
-
Habitações;
-
Locais comerciais;
-
Indústria leve;
-
Indústrias alimentadas por trafo AT/BT;
-
Prédios comerciais alimentados por trafo AT/BT;
-
-
Tensões de sinalização para comunicação;
-
Instalação protegida;
-
Instalações residenciais;
-
Instalações comerciais;
-
Instalações industriais;
-
Ressonância;
-
-
Variações de amplitude de tensão;
-
Cargas sensíveis;
-
Equipamentos de informática;
-
-
Desequilíbrio´de tensão
-
Nível Normal;
-
-
Variações de frequência;
-
Nível Normal;
-
-
Tensões induzidas de baixa frequência;
-
Sem classificação;
-
-
Componentes contínuas em redes c.a.
-
Sem classificação;
-
-
Campos magnéticos radiados;
-
Habitações;
-
Locais comerciais;
-
Indústrias leves;
-
Indústrias pesadas;
-
Subestações AT/BT;
-
Quadros elétricos;
-
Linhas férreas;
-
-
Campos Elétricos;
-
Linhas aéreas de AT
-
Subestações de AT;
-
-
►Efeito da
proximidade
-
O efeito descrito no item “Corrente
e Campo Magnético e
Força de Lorentz 2”,
aba Eletromag Aplicado, se chama Efeito da Proximidade.
-
Este efeito diminui a capacidade de corrente das linhas elétricas e
aumenta as perdas.
-
A norma de instalações elétricas em baixa tensão, NBR 5410, leva
em conta este efeito para calcular a seção útil dos cabos e a
quantidade de cabos condutores necessários para conduzir a corrente
requerida dentro da queda de tensão exigida.
---
►
Influências
externas 1 - Classificação
-
As influências externas que devem ser consideradas no projeto e na
execução das instalações elétricas em BT são classificas e
identificadas por meio de um código. Este código consiste de duas
letras maiúsculas e um número, como a seguir:
-
LETRA: A primeira letra
indica a categoria geral da influência externa:
-
A - meio ambiente;
-
B - utilização;
-
C - construção das edificações;
-
LETRA: A segunda letra
(A, B, C etc.) indica a natureza da influência externa;
-
NÚMERO: O número (1,
2, 3 etc.) indica a classe de cada influência externa.
-
FORMATO: categoria,
natureza, classe
-
Seguem alguns exemplos de influências externas.
Exemplos:
temperatura ambiente, condições climáticas, presença de
água e solicitações mecânicas.
-
Exemplos: Qualificação de pessoal; fatores que
aumentam ou reduzem a impedância elétrica do corpo humano (pele
seca, pele molhada, imersão etc.); contato de pessoal com o
potencial da terra.
---
Atenção: ponto de tomada é o local onde uma ou mais tomadas estão.
Exemplo: um ponto de tomada pode ter duas tomadas.
---
►Instalações
elétricas em
BT
– Norma – Potência
de alimentação
- Conhecer a potência de alimentação é indispensável para a economia e a segurança da instalação, considerando os limites de elevação de temperatura e de queda de tensão.
-
Na determinação da potência de alimentação devem ser
computadas as potências nominais dos
equipamentos de utilização, e consideradas as possibilidades
de não-simultaneidade de funcionamento destes equipamentos.
- Considerar as futuras ampliações.
Previsão
de carga
-
Para organizar as coisas dividimos em três tipos de carga, até
aqui, fácil:
-
Geral;
-
Iluminação;
-
Pontos de tomada;
Geral
-
Consideramos a potência nominal dada pelo fabricante do
equipamento;
-
A potência nominal pode ser calculada a partir da tensão
nominal, da corrente nominal e do fator de potência fornecidos pelo
fabricante;
-
Se o equipamento fornece energia considerar:
-
A potência nominal fornecida (potência de saída),
-
O rendimento;
-
O fator de potência.
Exemplo:
gerador de energia elétrica.
Iluminação
-
A potência de iluminação é de acordo com a norma ABNT NBR 5413;
-
Para a iluminação a descarga, a potência nominal a ser considerada
inclui a potência das lâmpadas + as perdas, e o fator de potência dos
equipamentos auxiliares, cos(φ).
Pontos
de tomada
-
Pelo menos um circuito terminal de 1.000 VA e uma tomada, de outro
circuito, para uso geral nos locais:
-
halls de serviço;
-
Salas de manutenção;
-
Salas de equipamentos;
-
Casas de máquinas;
-
Salas de bombas;
-
Barriletes e locais análogos
-
Quando um ponto de tomada for previsto para uso específico, deve ser
a ele atribuída uma potência igual à potência nominal do
equipamento a ser alimentado ou à soma das potências nominais dos
equipamentos a serem alimentados.
Atenção:
ponto de tomada é o local onde uma ou mais tomadas estão.
-
Não sabendo ao certo a potências total ligada à tomada, seguir um
dos itens:
-
Soma das potências dos equipamentos mais potentes que podem ser ligados neste ponto;
-
Potência calculada com base na corrente de projeto e na tensão do circuito respectivo (S = VI);
-
Tomadas de uso específico devem estar no máximo a 1,5 m do
equipamento a ser alimentado;
-
Os pontos de tomada para alimentar mais de um equipamento devem ter
uma tomada para cada equipamento. (O mesmo que dizer para não
usar T)
---
►Instalações
elétricas em
BT
– Grandezas
É
de praxe usar:
S
– para potência elétrica aparente, a unidade é VA, VA é sempre
com maiúsculas, lê-se volt-ampere, se for kVA então significa
1.000 VA. Exemplo: 3,4 kVA = 3.400 VA. O
cálculo é feito S =
VI*. Veja mais sobre potência em POTÊNCIA.
V
– para tensão elétrica alternada ou contínua, a unidade é V, V
e V são sempre maiúsculas, lê-se tensão e volt, respectivamente;
I
– para corrente elétrica alternada ou contínua, a unidade é A, I
e A são sempre maiúsculas, lê-se corrente e ampere,
respectivamente;
P
– para potência elétrica real, a unidade é W, W é sempre
maiúscula, lê-se “uoti” ou “vati”.
O cálculo é feito com P = V I cos(φ),
potência real é igual a tensão vezes corrente vezes
fator de potência, se o fator
de potência é unitário = cos(φ) = 1, então P
= S = V×I×1.
cos(φ) lê-se cosseno fi,
onde φ é
a letra grega fi, para a engenharia elétrica cos(φ)
é o fator de potência.
---
►Instalações
elétricas em
BT
– Norma – Princípios
fundamentais
-
Ao projetar uma instalação elétrica em baixa tensão deve-se ter
em mente sempre os seguintes itens:
-
Qualificação profissional
-
Proteção contra:
-
Choques elétricos;
-
Efeitos térmicos;
-
Sobrecorrentes;
-
Sobretensões;
-
-
Independência da instalação elétrica
-
Serviços de segurança
-
Desligamento de emergência
-
Seccionamento
-
Prevenção de efeitos danosos ou indesejados, tais como:
-
Fator de potência;
-
Correntes iniciais ou de energização;
-
Desequilíbrio de fases;
-
Harmônicas;
-
Circulação de correntes de falta;
-
-
Componentes:
-
Seleção;
-
Instalação;
-
Acessibilidade;
-
-
Verificação da instalação
---
►Instalações
elétricas em BT
– Norma – Mais
Aplicabilidade
-
Os componentes da instalação elétrica em BT são considerados
apenas no referente à seleção e instalação. Estes componentes
são por exemplo: fios, cabos condutores, interruptores, tomadas,
disjuntores, dps, eletrocalhas.
-
A aplicação da norma de BT não dispensa outras normas
que são complementares.
Exemplos
de normas complementares:
-
ABNT NBR 13534 – Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde – Requisitos para segurança;
-
ABNT NBR 13570 – Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos;
-
ABNT NBR 5418 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas.
-
ABNT NBR 14306 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações em edificações – Projeto.
-
ABNT NBR 6527 – Interruptores para instalação elétrica fixa doméstica e análoga – Especificação.
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ABNT NBR 5361 – Disjuntores de baixa tensão.
Exemplos
de outras normas complementares: Na aba Normas.
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A aplicação da norma de BT não dispensa o respeito aos
regulamentos de órgãos públicos aos quais a instalação
deva satisfazer.
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As instalações elétricas em baixa tensão que têm que seguir
esta norma estão ainda sujeitas às normas para fornecimento
de energia estabelecidas pelas autoridades reguladoras e
pelas empresas distribuidoras de eletricidade.
Atualmente
a autoridade reguladora federal é a ANEEL.
Você
sabia destas regras? Técnico que é técnico e engenheiro que é
engenheiro aplicam estas regras, e não são poucos.
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►Instalações
elétricas em BT
- Norma – Não Aplicabilidade
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A norma de BT não se aplica a, porém não pode ser comprometida
por:
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Instalações de tração elétrica;
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Instalações elétricas de veículos automotores;
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Instalações elétricas de embarcações e aeronaves;
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Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida que não comprometam a segurança das instalações;
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Instalações de iluminação pública;
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Redes públicas de distribuição de energia elétrica;
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Instalações de proteção contra quedas diretas de raios. A norma de BT considera as consequências das descargas atmosféricas sobre as instalações, compatibilidade eletromagnética;
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Instalações em minas;
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Instalações de cercas eletrificadas (consultar a norma IEC 60335-2-76).
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Todas as normas aplicáveis devem estar harmonizadas.
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►Instalações
elétricas em BT
- Norma - Aplicabilidade
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Tensão nominal igual ou inferior a:
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1.000 V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz;
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1.500 V em corrente contínua;
-
Interessante observar que as componentes harmônicas vão até 3.000 Hz ou mais e são consideradas pela norma, mas a tensão nominal é que importa aqui.
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Circuitos elétricos funcionando sob uma tensão superior a 1.000 V com fonte de tensão igual ou inferior a 1.000 V em corrente alternada, exemplos:
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Circuitos de lâmpadas a descarga;
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Precipitadores eletrostáticos;
-
etc.;
-
Não considerando a parte interna dos equipamentos;
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A toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de utilização (aqui a normalização do fabricante vale mais);
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Às linhas elétricas fixas de sinal, excluídos os circuitos internos dos equipamentos (nestes casos lembrar do aterramento de sinal além do aterramento de proteção);
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A aplicação às linhas de sinal está na prevenção dos
riscos decorrentes das:
-
Influências mútuas entre essas linhas;
-
Influências mútuas com as demais linhas elétricas da instalação de sinal ou de potência;
-
Aqui deveria ter: influência mútua com efeitos externos, tais como: descargas atmosféricas próximas e distantes, distribuição de energia da concessionária, tração elétrica, iluminação pública, outras instalações próximas. Como sabemos a norma cobre o mínimo, e talvez por isto não incluiu este item.
Em
se destacando os seguintes efeitos:
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Segurança contra choques elétricos;
-
Da segurança contra incêndios;
-
Efeitos térmicos prejudiciais;
-
Da compatibilidade eletromagnética (aterramento, blindagem, filtros etc.).
Exemplos
de influências mútuas: linha cruzada; aterramento do par
telefônico; ruído em cabos de rede de informática, ruído
harmônico, tensões induzidas, curto-circuitos, entre outros.
Exemplos
de falta de compatibilidade eletromagnética:
lâmpadas de led que piscam, lâmpadas fluorecentes que piscam, laços
de fios ou cabos, influências mútuas etc.
Exemplos
de efeitos térmicos prejudiciais: Leve aumento de temperatura em
motores elétricos, leve aumento de temperatura em cabos isolados.
Estes casos causam envelhecimento precoce, aumento gastos e
facilitando o aparecimento de curto-circuitos.
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A norma aplica-se às instalações novas e a uma reformas
geral em instalações existentes.
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A instalação de novos equipamentos ou a substituição de
equipamentos deve, sempre que possível, seguir a normalização mais
recente existente.
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►Instalações
elétricas em BT – Dica: laços
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Se for necessário ou prático por algum motivo que o técnico ou o
engenheiro elétrico acredite relevante colocar um laço na fiação,
faça-o tendo em mente que isto é uma fonte de interferência. A
presença desta espira compromete a compatibilidade eletromagnética
da instalação. Uma forma de anular esta interferência é de fazer
um outro laço em sentido oposto e ao lado do primeiro, assim a
corrente produz em uma espira um fluxo magnético que se contrapõe ao da outra
espira. Por outro lado, um fluxo magnético externo provoca em uma
espira uma corrente oposta a corrente que aparece na espira vizinha.
-
Laços são feitos com várias justificativas (não quero julgá-las)
como por exemplo: facilitar a leitura com o alicate amperímetro ou
com o qualímetro, reserva de cabo para manutenção.
Figura:
As setas indicam o sentido da corrente elétrica, use a regra da mão
direita para verificar o sentido do fluxo magnético em cada espira. Um único cabo, as espiras são identificadas com cores
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►Instalações
elétricas em BT
- Norma – Objetivos
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A norma estabelece condições mínimas para a:
-
A segurança de pessoas e animais;
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Funcionamento da instalação dentro das condições nominais;
-
Conservação dos bens.
Apesar
destes objetivos as exigências da norma estão aquém do necessário
para garantir o funcionamento de equipamentos elétricos nas suas
condições nominais.
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A norma aplica-se às instalações elétricas de baixa tensão de:
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Edificações:
-
Residencial:
-
Apartamento;
-
Casas;
-
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Comercial:
-
Lojas;
-
Centros comerciais;
-
Galerias comerciais;
-
-
Público:
-
Teatro;
-
Cinemas;
-
Casas de show;
-
Salas de eventos;
-
Museus;
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Escolas;
-
Biblioteca;
-
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Industrial;
-
De serviços;
-
Agropecuário;
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Hortigranjeiro;
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Pré-fabricadas;
-
etc.
-
-
Outros que não edificações:
-
Áreas externas as edificações, cobertas ou descobertas;
-
Locais de acampamento;
-
Reboques de acampamento;
-
Marinas;
-
Instalações semelhantes;
-
Canteiros de obras;
-
Feiras;
-
Exposições;
-
Demais instalações temporárias.
-
Existem
normas técnicas complementares a esta de baixa tensão, estas
normalizam instalações com características especiais.
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►Queda de
Tensão 6
A
queda de tensão a ser considerada e a prevista na normalização se
refere a queda de tensão em estado estacionário. O estado
estacionário é o regime em que não há alterações de cargas.
Durante o acionamento de motores elétricos e o desligamento destes
motores haverá uma condição transitória. O transitório como o
nome já diz é uma situação passageira. Durante o transitório
poderá haver uma queda de tensão acima da de projeto, já que é um
estado de pouca duração. O chaveamento de diversas cargas ao mesmo
tempo pode ocasionar uma queda de tensão maior do que a de projeto,
mas como é uma situação transitória é aceitável.
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►Queda de
Tensão 5
-
O aumento de consumo em qualquer um dos consumidores de baixa tensão
ligados no mesmo transformador
de distribuição causa queda
de tensão na entrada de energia de todos os consumidores.
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►Queda de
Tensão 4 - Proteção
-
Como já mencionado em “Queda de
Tensão 3”
uma queda de tensão no sistema eleva a corrente nos condutores
elétricos da instalação. Uma vez que a corrente ultrapasse a
capacidade de corrente dos cabos condutores estes ficam sujeitos a
derretimento de suas isolações podendo até causar incêndio, para
evitar tal situação é necessário introduzir protetores contra
baixas de tensão. Além dos cabos condutores outros equipamentos
podem sofrer com a queda de tensão, motores são um exemplo disto.
Com a diminuição da tensão de alimentação dos motores ocorre um
aumento da corrente nos enrolamentos e devido ao efeito Joule (V=RI)
há aumento da temperatura, e o envelhecimento do isolamento dos
motores é proporcional ao aumento da temperatura.
-
São utilizados relés ou disparadores de quedas de tensão ou
contatores para proteger o sistema contra a diminuição de tensão.
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►Queda de
Tensão 3
-
Como não conhecemos as cargas que teremos em nossa instalação e
muito menos as cargas das outras instalações que estão ligadas no
mesmo transformador de distribuição que a nossa instalação,
devemos estar preparados para o pior caso. Além do que, seria
complicado e impreciso calcular as quedas de tensão para uma
situação específica, colocar os cabos condutores no limite de suas
capacidades de condução é arriscado e imprudente. Uma queda maior
de tensão do fornecedor causaria uma maior corrente nos condutores e
eventualmente incêndio. Como sabemos é comum incêndios originários
na fiação elétrica, mesmo que não haja incêndios poderá haver
derretimento da isolação e prejuízo.
-
Uma vez levantada as tensões
mais baixas permitidas pela normalização a seção mínima dos
condutores podem ser calculados a partir das tabelas normalizadas. A
figura a seguir exemplifica a obtenção das tensões mínimas para o
circuito, na figura é considerado a tensão fase-neutro de 127 V. Nesta figura adota-se o valor de -7,5 % que foi obtido da
ANEEL, www.aneel.gov.br. Antes
de utilizá-lo verificar se ainda está válido.
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►Queda de
Tensão 2
- A
entrega de energia ao consumidor na entrada de energia era
regulamentada pelo DNAEE (DEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA
ELÉTRICA) e passou a ser regulamentado pela ANEEL (AGÊNCIA NACIONAL
DE ENERGIA ELÉTRICA desde 1996), costumava ser de +5% e de -7,5% a
variação permitida a concessionária. A NBR 5410 permite uma queda
de 4% do valor da tensão na entrada de energia no ponto de consumo.
- A figura ilustra as quedas de tensão desde o transformador de distribuição da concessionária até o ponto de consumo. Aparece um disjuntor na entrada de energia e no quadro elétrico um disjuntor para cada circuito. Podem haver quadros elétricos secundários.
- A figura ilustra as quedas de tensão desde o transformador de distribuição da concessionária até o ponto de consumo. Aparece um disjuntor na entrada de energia e no quadro elétrico um disjuntor para cada circuito. Podem haver quadros elétricos secundários.
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►Símbolos elétricos
1
Disjuntor a seco
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- A
tensão na carga (geladeira, ar-condicionado, motor etc.) é menor do
que a tensão na entrada de energia, isto porque a corrente que passa
pelo cabo de alimentação (cabo de força) para a carga provoca uma
queda de tensão entre os terminais deste cabo. Se na entrada de
tensão tiver 127 V fase-neutro, e a queda de tensão ao longo do
cabo for ΔV
a tensão na carga é de 127 – ΔV.
A norma brasileira especifica qual a queda percentual máxima em
um circuito terminal: “Em
nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser
superior a 4%.”.
-
Na entrada de energia a normalização nacional permite uma variação
percentual
da tensão
nominal.
-
Como pode notar a tensão na carga pode ser menor do os
4% exigidos pela nbr 5410, uma vez que a tensão de entrega pela
concessionária pode ter uma variação.
- Outros tópicos
relacionados:
-
Queda de tensão na partida de motores;
-
Proteção contra queda de tensão;
-
Harmônicas de corrente e queda de tensão.
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►Compatibilidade
eletromagnética nas instalações
-
Todas as blindagens, armações, coberturas e capas metálicas das
linhas externas e internas, bem como o bandejamento metálico e o
eletroduto metálico destas linhas devem ser equipotencializados, com
ligação na barra de equipontencialização. Estas partes metálicas
também podem estar ligadas diretamente no eletrodo de aterramento,
levando sempre em consideração que se a distância elétrica entre
estas partes metálicas e de um barramento de equipotencialização
for eletricamente longa poderá surgir tensões indesejadas entre
estas partes metálicas e outros componentes da instalação
aterrados nestes barramentos. Em uma forma concisa, todas estas
partes metálicas devem estar aterradas sendo que preferencialmente
no terra de proteção, PE.
-
O esquema de aterramento dos componentes metálicos não vivos das
linhas elétricas deve ser estudado e projetado para as diversas
faltas que possam ocorrer no sistema elétrico. Cabos de terra de
proteção com bitola suficiente para suportar altas correntes de
curto-circuito e de descargas atmosféricas devem ser previstos ao
longo das linhas elétricas, enquanto que fitas que proporcionem
baixa impedância para o escoamento de altas frequências ao longo da
cablagem. Os cabos das linhas elétricas devem ser agrupados de
acordo com suas características elétricas formando feixes
acompanhados por cabos terra tipo PE, o qual proporcionará além do
terra uma blindagem contra campos magnéticos no caso do PE estar
aterrado nas duas extremidades. Para frequências em que o
comprimento da linha é eletricamente longo a eficiência desta
blindagem magnética fica reduzida.
Não
se deve confiar nas junções das bandejas metálicas e dos
eletrodutos metálicos para conduzir a corrente de terra,
recomenda-se conectar solidamente as bandejas adjacentes por via de
um cabo externo com suas extremidades soldadas em cada bandeja.
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►Corrente
máxima suportável pelas
linhas elétricas
As
linhas elétricas podem ser monofásicas com dois cabos, trifásicas
sem neutro com três cabos, trifásicas com neutro com quatro cabos
por circuito, e podem ter mais de um conjunto destes por circuito. Um
circuito trifásico com neutro pode ter quatro conjuntos de quatro
cabos.
Os
cabos podem estar no ar ou dentro do solo, podem estar lado a lado
juntos ou separados, podem estar formando pirâmides de três cabos,
podem estar na parede ou no teto, podem estar em eletrodutos ou em
bandejas etc.
A capacidade de
corrente suportada depende de:
-
Temperatura ambiente;
-
Temperatura do cabo condutor;
-
Condutor de cobre ou de alumínio;
-
Número de condutores na linha elétrica (efeito da proximidade) – agrupamento;
-
Número de camadas do agrupamento;
-
Diversidade das bitolas dos cabos na linha elétrica;
-
Tipo de isolação: PVC, ou EPR, ou XLPE;
-
Tipo do ambiente: ar ou solo (depende da resistividade térmica)
São
vários FATORES DE CORREÇÃO
utilizados no cálculo da ampacidade de linhas elétricas. Estes
fatores são normalizados.
A
QUEDA DE TENSÃO e o
custo da instalação vão depender do cálculo da capacidade de
corrente nas linhas elétricas.
A
capacidade de corrente pode ser calcula pelo NBR 5.410 ou pela NBR
11.301.
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►Você
faz um memorial descritivo da instalação?
Você
sabe o que é memorial descritivo?
Toda
instalação elétrica de baixa tensão tem que ter um memorial
descritivo. Aquela instalação que você fez na casinha da tua avó
tem que ter memorial descritivo. E aquela que você fez na casa do
mau pagador também tem que ter memorial descritivo.
Tem
mais, toda instalação elétrica tem que ter uma planta da instalação elétrica.
Os
parâmetros de projeto têm que aparecer em algum lugar, pode ser em
folhas a parte, no memorial descritivo ou na planta. Alguns dos
parâmetros de projeto são:
-
Correntes de curto-circuito;
-
Queda de tensão;
-
Fatores de demanda considerados;
-
Temperatura ambiente;
-
E outros.
Os
outros itens são tipo resistividade do solo, pelo menos a
resistência do eletrodo de terra em que o neutro está aterrado,
local do BEP, outros sistemas elétricos na instalação, tais como
geração fotovoltaica e gerador a gasolina, dizer se a armação do concreto está solidamente ligada ao BEP, se o SPDA está solidamente ligado ao BEP.
É
preciso calcular a corrente de curto-circuito, calcular a queda de
tensão e calcular a demanda.
Outro
item que deve ter junto a planta e o memorial descritivo são as
especificações dos componentes:
-
Descrição do componente;
-
Dados de placa, ou seja, características nominais dos componentes;
-
Normalização a que os componentes devem atender.
Devem
ter também, não necessariamente em todos os casos:
-
Esquemas unifilares da instalação elétricas;
-
Detalhes da montagem.
Os
detalhes das montagens são tais como: amarração das barras de aço
do concreto armado, ligações no barramento de terra (BEP), detalhes
de conexões, detalhes de fixação, detalhes de acabamento de
eletrodos de aterramento.
Se
for reforma em instalação já existente deve-se elaborar esta
documentação. A documentação fica com o proprietário ou a
disposição 24 horas por dia (não dá para ficar trancada no
apartamento do síndico), ou com o engenheiro encarregado da
instalação.
É
para valer, a norma diz para fazer estas coisas, mesmo que ela não
obrigasse é boa prática, aquela que faz o diferencial entre o
profissional competente e o outro.
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NBR
6147, NBR 14136: Regulam as tomadas propriamente ditas
NBR
5410: Regula a aplicação das tomadas
ABNT
NBR 6147: 2000
– Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo –
Especificação
ABNT
NBR 14136:2002 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo
até 20 A/250 V em corrente alternada – Padronização
ABNT
NBR 5410:2004 – Instalações
elétricas de baixa tensão
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►Conexões
ABNT
NBR 9313:1986 – Conectores para cabos de potência isolados para
tensões até 35 kV – Condutores de cobre ou alumínio –
Especificação
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Infelizmente
muitos que trabalham com instalação elétrica não cuidam para que
o interruptor corte a fase. Isto é fundamental, pois garante que na
lâmpada não haverá energia elétrica quando o interruptor estiver
desligado. Na lâmpada chegam o condutor do interruptor e o neutro.
Com o interruptor aberto o circuito da lâmpada fica no potencial do
neutro, que como sabemos está aterrado. Isto dá proteção a quem
for trocar uma lâmpada, em geral um leigo qualquer podendo ser
idosos ou crianças.
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Quando tem-se 127 V é entre fase e neutro.
\begin{align} {tensão:fase-neutro} = \frac{tensão:fase-fase} {\sqrt{3}} \end{align} \begin{align} {127} = \frac{220} {\sqrt{3}} \end{align} \begin{align} {220} = \frac{380} {\sqrt{3}} \end{align}
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---
►Instalações
Elétricas – Além
mar 2
A
norma brasileira de instalações elétricas em baixa tensão, a NBR
5410, tem como base a norma “IEC
60364: Electrical installations of buildings” da
“International
Electrotechnical
Commission”
com base em
Genebra,
Suissa.
A IEC
é seguida pelos países da Europa e de vários outros continentes.
No Brasil quando não há uma norma nacional própria é adotada uma
norma da IEC.
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►Instalações
Elétricas – Além mar
O
“National Electrical Code” é a regulamentação correspondente
nos EUA da NBR 5410.
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►Marcar
as tomadas …
A
fim de evitar problemas de queima de equipamentos (eletrodomésticos)
ligados em tomadas de tensões mais elevadas do que a de fabricação
destes
equipamentos
as tomadas devem
sofrer marcação em seus espelhos. E, a fim de evitar sobrecorrente
em circuitos de tomadas de baixa potência as tomadas de potência
mais elevadas devem ser marcadas em seus espelhos. Lembrando que a
sobrecorrente causa aquecimento e pode
ocasionar incêndio.
-
Quando houver tomadas com tensões diferentes, as tomadas com tensões mais elevadas devem ser claramente marcadas com sua tensão por meio de placas ou adesivos.
-
Quando houver tomadas com capacidade de potência maior que 100 VA devem ser marcadas claramente com sua potência por meio de placas ou adesivos.
Idealmente
os espelhos das tomadas deveriam ter cor ou forma diferentes para
tomadas de tensões mais elevadas e para as tomadas de potência mais
elevadas.
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►Trifásico,
neutro e PE – 127 V & 220 V
No
sistema trifásico o neutro é a referência do sistema elétrico, é
por este motivo que a medição de tensão das fases é sempre feita
entre uma das fases e o neutro, ou entre duas fases. O neutro é a
parte do sistema trifásico em que a tensão é considerada sempre
zero, se é a referência deste sistema elétrico então lá tem-se
sempre zero volts.
Já
medi tensão de 36 V no neutro, como ficam as coisas?
Isto
porque, embora não seja mencionada uma outra referência foi
considerada. A referência ai escolhida deve ter sido um ponto de
terra. É fundamental quando se medir tensão indicar
não apenas o valor medido mas também com relação a que
outra parte do sistema elétrico.
Para
podermos proteger o neutro temos que ter uma outra referência a fim
de poder avaliar as condições do neutro. Esta outra referência é
o terra mais próximo. Dai é que surge o PE, do inglês
Protective Earth, como boa colônia preferimos menosprezar a
nossa língua, na qual seria Terra de Proteção. O PE é o
referencial para os dispositivos de proteção do nosso sistema, isto
permite instalar protetores para as fases e também para o neutro. O
PE está ligado no BEP que é a referência da instalação elétrica
de baixa tensão. Os DPS são exemplos de protetores que têm como
referência o PE.
Se
o terra mais próximo é usado como referência, este também
teria uma referência?
Pode
ter, é só escolher a que melhor te convém. Em muitos casos
práticos a referência do terra mais próximo é o terra
distante. Pegue um terra que seja suficientemente distante do seu
terra próximo e o utilize-o como referencial. A questão fica no que
significa suficientemente.
---
► 127
V e 220 V
Quando tem-se 127 V é entre fase e neutro.
Quando
tem-se 220 V pode ser entre fase e neutro ou entre duas fases. Faz
diferença em diversas situações. Se é 220 V entre fase e neutro
então entre duas fases tem-se 380 V. Se é 220 V entre duas fases
então tem-se entre fase e neutro 127 V.
\begin{align} {tensão:fase-neutro} = \frac{tensão:fase-fase} {\sqrt{3}} \end{align} \begin{align} {127} = \frac{220} {\sqrt{3}} \end{align} \begin{align} {220} = \frac{380} {\sqrt{3}} \end{align}
---
►►PONTOS
DE TOMADAS
As
tomadas podem ser monofásicas, para duas fases ou trifásicas. Em
instalações elétricas residenciais as tomadas mais comuns são as
monofásicas e umas poucas em duas fases.
Todas
as tomadas devem ter saída para o terra, saída para a fase e saída
para o neutro; ou saída para o terra, e saída para duas fases. Se
forem tomadas trifásicas a saída para o terra pode ser
independente.
Lembrando
que a potência aparente S tem unidade volt-ampère [VA].
S
= V x I x fp
E
que a potência real P tem unidade watt [W]. Para o cálculo
da potência aparente utiliza-se o fator de potência, fp, que
aqui é considerado igual a 1,0, fp =1, isto por que é o pior
caso. Quando fp = 1 temos S = P.
►Potência
em cada tomada
1)
No mínimo 600 VA de potência para cada tomada localizada em:
-
Banheiros;
-
Cozinhas;
-
Copas;
-
Copas-cozinhas;
-
Áreas de serviço;
-
Lavanderias;
-
Churrasqueiras;
-
locais análogos.
Atenção:
Estas tomadas deverão estar em circuitos próprios. Isto
é um circuito para cada tomada de 600 VA ou mais.
Esta
regra vale para até três tomadas em cada ambiente, da quarta tomada
em diante utilizar um mínimo de 100 VA de potência para cada
tomada.
Exemplo:
Em
uma cozinha tem quatro tomadas: três de S = 600 VA e uma de 100 VA.
Se
a tensão for de 127 V então a ampacidade em cada circuito de S =
600 VA é
S
/ V => 600 / 127 = 4,73 A
Se
a tensão for de 220 V então a ampacidade em cada circuito de 600 VA
é
S / V => 600 / 220 = 2,73 A
Se
a tensão for de 127 V então a ampacidade no circuito de 100 VA é
S / V => 100 / 127 = 0,79 A
Se
a tensão for de 220 V então a ampacidade em cada circuito de 100 VA
é
S / V => 100 / 220 = 0,44 A
A seção dos
cabos condutores de fase e dos cabos de neutro de cada circuito é de
acordo com o valor das ampacidades calculadas.
#
Pergunta:
Posso ter cinco tomadas na área de serviço com 600 VA cada uma?
Resposta:
Pode.
Pergunta:
Posso ter na lavanderia uma tomada de 1.000 VA e duas de 800 VA?
Resposta:
Pode.
Pergunta:
Posso ter na copa-cozinha duas tomadas de 100 VA em um mesmo
circuito?
Resposta:
Pode. Lembrando que as tomadas de 600 VA ou mais estejam em circuitos
próprios.
Atenção:
De nada adianta colocar tomadas para mais potência se o usuário não
souber quais tomadas têm mais potência. É fundamental, portanto,
identificar as tomadas com maior potência.
2)
Para tomadas em outros ambientes da residência prever por tomada um
mínimo de 100 VA de potência aparente.
---
►Ligar
ou não ligar em um mesmo circuito tomadas e lâmpadas
Em
particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos
para pontos de iluminação
e para pontos de tomada.
É
boa prática ter um circuito exclusivo para
-
O ferro de passar roupa;
-
O secador de roupa;
-
A máquina de lavar roupa;
-
O fogão elétrico;
-
O forno elétrico;
-
A máquina de lavar pratos;
-
A geladeira;
-
O freezer;
-
E outros equipamentos de grande consumo.
Considerando
instalações residenciais é mandatório ter circuitos
exclusivos para tomadas em:
-
Cozinhas;
-
Copas;
-
Copas-cozinhas;
-
Áreas de serviço;
-
Lavanderias;
-
Churrasqueiras;
-
Salões de festa;
-
Local para passar roupa;
-
Oficinas;
-
Entre outros locais semelhantes.
Não
sendo as tomadas nos ambientes relacionados acima, é
permitido ter um ponto de luz e uma tomada ligados no mesmo
circuito se não ultrapassar os 16 A no total. A potência das
lâmpadas (Plâmpadas)
mais potência dos equipamentos das tomadas (Ptomadas)
dividido pela tensão (V) deve ser igual ou menor que 16:
(Plâmpadas
+ Ptomadas) / V ≤ 16
Exemplo:
Plâmpadas
= 530 W , Ptomadas = 900 W e V = 127 V
(530
+ 900) / 127 = 11,26 A < 16 A É PERMITIDO
Se
for V = 220 V: (530 + 900) / 127 = 6,5 A < 16 A É
PERMITIDO
#
Atenção: é permitido DESDE QUE haja mais de um ponto de luz e mais de uma
tomada no ambiente e que estejam ligados em outros circuitos.
---
►Quantidade
de Tomadas
Cada
caixinha pode ter uma ou mais tomadas.
-
Banheiros;
Lavabos:
Pelo
menos uma caixinha próxima a pia. As tomadas próximas a pia deverão
estar acima da saída de água, e se possível 50 cm distantes para
um dos lados da saída de água.
-
Cozinhas;
Copas;
Copas-cozinhas;
Áreas
de serviço;
Lavanderias;
Churrasqueiras;
Salões
de festa;
Outro
ambientes do tipo:
Estes
ambientes têm que ter no mínimo duas tomadas.
Sendo
que no mínimo duas tomadas acima da bancada da pia, e ainda uma
tomada a cada 3,5 m no perímetro:
Ntomadas
= Perímetro / 3,5
Observação:
Seguindo rigorosamente a NBR 5410:2004 deve-se tomar o teto de
Ntomadas e somar um, se a bancada da pia tem
menos de 3,5 m de largura.
Isto
é, pegar o menor número inteiro maior ou igual a Ntomadas
e somar 1, para bancadas ≤
3,5 m:
\begin{align}
N_{tomadas} = \left \lceil{\frac{Perimetro} {3,5}}\right \rceil + 1
\end{align}
Exemplo:
Em
uma cozinha de 3,5 x 3,5 m, a bancada da pia tem 1,0 m de largura,
quantas tomadas devem ser colocadas nesta cozinha, se seguirmos
rigorosamente a norma técnica NBR 5410:2004?
Solução:
As
figuras mostram a área da cozinha quadriculada com quadrículas de
meio metro. A bancada da pia tem 1,0 m de largura e 0,5 de
profundidade, e aparece na figura em cinza.
As
tomadas são representadas pela letra T. São no total cinco
tomadas, sendo duas acima da pia da cozinha.
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Certo
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2T
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Certo:
duas tomadas no mesmo ponto
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2T
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Errado:
não tem uma tomada a cada 3,5 m
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Errado:
falta uma tomada acima da pia da cozinha.
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T
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Errado:
não tem ao menos uma tomada em cada 3,5 m.
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Exemplo:
Em
uma cozinha de 3,5 x 3,5 m, a bancada da pia tem 3,5 m de largura,
quantas tomadas devem ser colocadas nesta cozinha, se seguirmos
rigorosamente a norma técnica NBR 5410:2004?
Solução:
A
figura mostram a área da cozinha quadriculada com quadrículas de
meio metro. A bancada da pia tem 3,5 m de largura e 0,5 de
profundidade, e aparece na figura em cinza.
As
tomadas são representadas pela letra T. São no total quatro
tomadas, sendo duas acima da pia da cozinha.
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Certo
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Certo:
preferível, cinco tomadas
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Exemplo:
Uma cozinha com 4 x 3 m, qual o mínimo de tomadas para esta cozinha?
Solução:
Temos
que ter ao menos uma tomada a cada 3,5 m, assim
Perímetro
= 4 x 3 = 12 m2
Ntomadas
= 12 / 3,5 = 3,4 tomadas
Esta
cozinha deverá ter no mínimo quatro
tomadas, sendo que duas destas quatro obrigatoriamente acima da
bancada da pia.
Observação:
Seguindo rigorosamente a norma NBR 5410:2004, se a bancada da pia tem
menos de 3,5 m de largura deverão ser cinco tomadas, duas
acima da bancada da pia e as outras a cada 3,5 m ou menos.
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Exemplo:
Uma cozinha com 2 x 1,5 m terá quantas tomadas no mínimo?
Solução:
Temos
que ter ao menos uma tomada a cada 3,5 m, assim
Perímetro
= 2 x 1,5 = 3 m2
Ntomadas
= 3 / 3,5 = 0,86 tomadas
Esta
cozinha deverá ter no mínimo duas tomadas, sendo que as duas
obrigatoriamente acima da bancada da pia.
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Pergunta:
Em uma cozinha com 12 m de perímetro posso colocar seis tomadas
igualmente espaçadas?
Resposta:
Pode, desde que tenha ao menos uma tomada a cada 3,5 m. Lembrar que
acima da pia tem que ter ao menos duas tomadas.
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Varandas;
No
mínimo uma tomada.
Se
a varanda não comporta instalação elétrica a tomada tem de ficar
o mais próximo possível da varanda.
Se
a varanda for minúscula (menos que 2 m2 ou mais estreita
que 80 cm de largura) a tomada pode ficar o maís próximo possível
da varanda.
-
Salas;
Quartos:
Pelo
menos uma tomada a cada 5 m no perímetro:
Ntomadas
= Perímetro / 5
Exemplo:
Em uma sala com 5 x 4,5 m qual o mínimo de tomadas?
Solução:
Temos
que ter ao menos uma tomada a cada 5 m, assim
Perímetro
= 5 x 4 ,5= 22,5 m2
Ntomadas
= 22,5 / 5 = 4,5
tomadas
Esta
sala deverá ter no mínimo cinco
tomadas.
Observação:
Se colocarmos quatro tomadas não teremos ao menos uma tomada a cada
5 m.
#
-
Ambientes minúsculos:
Entre
2,25 m2 e 6 m2 no
mínimo uma tomada;
Menores
que 2,25 m2 no mínimo uma tomada, que pode
ficar no lado externo até 80 cm distante.
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