sexta-feira, 29 de julho de 2016

Neutro: Trifásico desequilibrado

- Quando o sistema trifásico está desequilibrado, isto é, as correntes das fases não são iguais em módulo, haverá uma corrente circulando pelo neutro.

- Se o sistema trifásico estiver perfeitamente equilibrado (e sem harmônicas) não tem corrente circulando pelo neutro.

Neutro: Neutro isolado

- Tem sistemas trifásicos em que o neutro é isolado, este sistema também é conhecido como neutro flutuante. Nestes casos o neutro não é aterrado.

- Em alguns sistemas é mais indicado utilizar o neutro flutuante.

- Em alguns países vem se adotando o neutro flutuante com a alegação de que o sistema fica com mais confiabilidade.

Neutro: Solidamente aterrado

- O neutro solidamente aterrado é o neutro que está diretamente conectado ao terra. Nada mais é do que uma ligação do neutro com o terra. O neutro está deliberadamente aterrado.

- "Solidamente aterrado" é um termo muito comum.

- Vale lembrar que exitem sistemas trifásicos em que o neutro não é aterrado.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Neutro: Seção & harmônica

- Para circuitos trifásicos ou com duas fases mais neutro:

- Se seu circuito for equilibrado, o neutro for protegido e a distorção harmônica das componentes múltiplas de três for inferior a 15%, e ainda se a seção da fase for maior que 25 mm², a seção do neutro pode ser menor do que a seção da fase.

- Na norma a tabela 48 mostra qual a menor seção permitida para o neutro, sendo atendido os critérios acima.

IE: Pontos de tomadas

- Veja mais neste blog em http://spdaterra.blogspot.com.br/p/instalacoes-eletricas.html.

Harmônica: Neutro e outros

- Não só no dimensionamento da seção do condutor neutro que as componentes harmônicas presentes na instalação elétrica interessam.

- As componetes harmônicas causam envelhecimento precoce de motores, transformadores e capacitores.

- Vários outros danos são causados pelas harmônicas.

- As harmônicas em sistemas elétricos é um problema de emissão conduzida.

Harmônicas: Limites

- A norma IEC 61000-3-2 e o padrão IEEE 519 colocam limites nas componentes harmônicas.

Harmônicas: Painéis solares

- Os painéis solares geram corrente contínua.

- Para serem conectados ao sistema de distribuição de energia elétrica é necessário transformar a corrente contínua dos painéis solares para corrente alternada de 60 Hz (50Hz).

- A converção de contínua para alternada é feita pelo inversor.

- Este inversor produz componentes harmônicas.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Potência: Conferência

- 2017 IEEE Power and Energy Conference at Illinois (PECI)
Date:  Thursday, February 23 – Friday, February 24, 2017
Location:  Champaign, IL  USA
Contact:  Joyce Mast
Email:  jmast@illinois.edu

http://www.ieee-pes.org/meetings-and-conferences/conference-calendar/monthly-view/166-technically-cosponsored-by-pes/528-2017-ieee-power-and-energy-conference-at-illinois-peci

  • Manuscript submission: November 1, 2016
  • Acceptance notification: December 4, 2016
  • Full paper submission: January 22, 2017
  • Power Systems
  • Power Electronics
  • Machines, Electromechanics, and Drives
  • Renewable Energy Technologies
  • Energy Markets and Demand Response

terça-feira, 26 de julho de 2016

CEM: 2017 IEEE International Symposium on EMC

2017 IEEE International Symposium on Electromagnetic Compatibility & Signal/Power Integrity (EMCSI)


Neutro: Terceira harmônica

- A terceira harmônica circula pelo neutro.

- Em um sistema trifásico equilibrado sem componentes harmônicas não há corrente no neutro. Isto ocorre porque há uma defasegem entre as correntes e tensões de 120o, isto faz com que no retorno estas correntes se anulem mutuamente.

- Com a presença das harmônicas de terceira ordem não há cancelamento da corrente de 180 Hz no neutro, pois estas estão em fase. Como estão em fase a corrente aumenta, já que tem a soma em fase.

- Todas as harmônicas múltiplas de três estão em fase, por exemplo, a nona e décima quinta harmônica estão em fase.

- Este é o motivo porque o neutro tem uma seção maior do que a seção de uma fase.

- As componentes harmônicas estão sempre presentes no nosso sistema elétrico.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Terra: Fase, Neutro & Terra

- Em uma instalação elétrica qualquer (pode ser uma residência pequena) o terra é tão importante quanto a fase e o neutro.

- Uma instalação elétrica sem terra é como carro sem freio, funciona.

Terra: PE & Funcional & outros

- As normas classificam somente o terra de proteção e o terra funcional, porém pode haver outros tipos de terra.

- Tem ainda o sistema de aterramento do SPDA externo, que aparece na norma NBR 5419.

- Pode ter terra de alta corrente, terra de alta frequência, o terra digital, o terra analógico, tudo depende da necessidade.

- Todos os tipos de terra são equipontecializados.

Terra: Funcional

- O terra funcional é um sistema de aterramento independente do terra de proteção, conhecido como PE. Tanto o terra funcional como o terra de proteção estão ligados ao BEP, o referencial do terra é sempre o mesmo para todos os tipos de terra. Ter um referencial em comum é fundamental para tentar atingir a equipotencialização.

- Via de regra, o terra funcional tem uma corrente circulando, o que o torna indadequado para ser um referencial para o dispositivo de proteção.

Terra: PE

- PE significa "protective earth", ou seja, terra de proteção.

- É o sistema de aterramento encarregado de aterrar a proteção. Além de escoar alguma falta desvida do sistema elétrico pelo protetor elétrico, fornece uma referência de tensão ao protetor. Por esta razão deve ser sempre livre de corrente elétrica, excetuando no momento da falta.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

quarta-feira, 20 de julho de 2016

SPDA: Telhas de metal

- O risco de utilizar a telha como captor é que pode haver perfuração da mesma no ponto de impacto. A temperatura do canal da descarga atmosférica atinge 30.000 graus. Quando o canal da descarga entra em contato com um metal fundi o metal no ponto de impacto. Se a norma não fala nada explicitamente a respeito de não utilizar a telha como descida é que pode. Melhor mais de uma conexão com a telha, para dividir a corrente.  

- A norma especifica a espessura mínima para a telha de metal ser utilizada como captor.

- Há uma grande diferença entre utilizar a telha como captor ou como condutora para o terra.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Terra: Medição de eletrodo de terra (com lâmpada)

- Pode-se medir a resistência de terra de um eletrodo de aterramento utilizando uma lâmpada de potência conhecida?

- Considerando uma instalação elétrica de baixa tensão 60 Hz (50 Hz).

- Para isto é preciso conhecer a tensão da fonte tendo como referência o terra local. Para saber qual a tensão da fonte neste caso utiliza-se um voltímetro ligado na fase e no terra. Ôpa, mas é a resistência deste terra que é para ser achada. Como fica então? Não fica. É preciso ter a tensão medida com relação a um terra ideal, resistência infima, para então comparar com a resistência do local.

- Em laboratórios este tipo de procedimento é feito; uma vez que o laboratório tem uma malha de terra de baixíssima resistência, e o eletrodo de terra em questão é colocado nas proximidades, porém fora da região de influência da malha de terra. Tudo cuidadosamente controlado.

- No caso proposto, uma opção é utilizar o neutro multi-aterrado da concessionária como terra ideal (você confia?).

- Neste caso proposto, o eletrodo de terra a ser medido tem que estar desconectado do neutro, e fora da região de influência dos eletrodos de terra da concessionária.

- Melhor usar um terrômetro.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

SPDA: Tensão de toque e Centelhamento


- Em edifícios e residências onde existe a instalação das descidas em alumínio, cobre ou aço; sempre deverá haver medidas mitigadoras para evitar o centelhamento e a tensão de toque. O afastamento de 3 metros é impraticável, pois trata-se de locais de trânsito livre.

- Deve ter uma barreira elétrica para evitar o centelhamento e a tensão de toque.

- Uma forma para evitar o centelhamento é aumentar o diâmetro da descida do SPDA, pelo menos nos seus últimos metros. Coloque um tubo, se for liso melhor; o maior diâmetro dificulta o centelhamento. Isto é o inverso do efeito das pontas.

- A pintura do tubo dificulta o centelhamento, tinta condutora não serve.

- Passar o condutor por um tubo de PVC reduz ainda mais o risco de centelhamento. O tubo de PVC para proteção mecânica não é mais exigido por norma.

- A pintura e o tubo de PVC diminuem a tensão de toque, pelo menos para baixa frequência. Para a frente de onda do impulso a corrente passa pelo capacitor formado pela descida+PVC+pessoa.

- TENSÃO DE TOQUE: Fica por conta da redução do gradiente de potencial no solo por meio de uma malha fina, ou placa.


- Para a frente de onda da descarga atmosférica um simples anel centrado na descida pode ser insuficiente para tornar a tensão de passo segura.

LIVRO: O eBook Kindle pode ser lido em diversos equipamentos

Aplicativos Kindle gratuitos:
  • Kindle para iPad
  • Kindle para iPhone
  • Kindle para Android
  • Kindle para PC
  • Kindle para Mac
  • Kindle para Windows 8
  • Kindle Cloud Reader

TERRA & CEM: Livros

- Para ver os dois livros na amazon.com.br vá ao link:

https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_ebooks_1?ie=UTF8&text=Marcos+Andr%C3%A9+Mattos&search-alias=digital-text&field-author=Marcos+Andr%C3%A9+Mattos&sort=relevancerank

CEM: Lançamento de livro

- O livro "Introdução a Compatibilidade Eletromagnética" está sendo lançado e pode ser encontrado no endereço a seguir:


https://www.amazon.com.br/Introdu%C3%A7%C3%A3o-Compatibilidade-Eletromagn%C3%A9tica-Marcos-Mattos-ebook/dp/B01IFGF0AK/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1468581925&sr=1-1&keywords=compatibilidade+eletromagn%C3%A9tica

CEM: Introdução a Compatibilidade Eletromagnética


terça-feira, 12 de julho de 2016

SPDA: Estrutura em local com muitas árvores

- Em locais com muitas árvores adianta ter SPDA se a área de exposição da estrutura for grande o suficiente. O que é grande o suficiente está estabelecido na norma NBR 5419, Proteção contra Descargas Atmosféricas. Pode ocorrer que a norma não exija SPDA, porém a sua instalação sim.

Os detalhes para saber se a área de exposição é grande o suficiente está na norma, como já dito, se deve verificar os limites de tolerância a impulsos dos equipamentos da instalação.

- A esfera eletrogeométrica ajuda nestas condições.

- Lembrar que a norma diz o mínimo a ser feito. O mínimo da norma pode ser pouco para a sua instalação.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

SPDA: Ensaios periodicos de resistência de aterramento

- Com relação a nova norma de SPDA, 5419.

A resistência de aterramento muda ao longo do tempo. Em parte por causa da resistividade do solo (solo seco, úmido, contaminação química, movimentação mecânica, lixiviação), em parte por causa do circuito (corrosão, conexões, cabos partidos), construções próximas alteram a resistência de terra do seu sistema. 

- A inspeção visual/mecânica é simples e pode evitar problemas graves.

- O que está na 5419 pode e deve ser questionado, mas lembre-se de que já passou pelo crivo de muitos, muitos mesmo, com experiência prática e teórica. 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

CEM: COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

- As publicações sobre compatibilidade eletromagnética são raras não somente no Brasil mas também em outros países. Nos chamados países industrializados a compatibilidade eletromagnética é mais difundida entre os profissionais por causa do seu grande interesse desde o início dos telégrafos, tendo tido um salto marcante com o aparecimento da eletrônica nos aviões. Com o surgimento da eletrônica digital a perda de um simples bit se tornou um caso grave já que pode significar a diferença entre tudo e nada, isto aliado ao grande adensamento dos componentes eletrônicos em uma diminuta pastilha de silício fez com que a compatibilidade eletromagnética tivesse um novo grande impulso. Desde então, a cada avanço na eletro-eletrônica-telecomunicações há uma correria em busca de conhecimentos de como manter compatíveis entre si os diversos componentes e sistemas elétricos. A eletrônica de potência, as microantenas, os sistemas aéreos de distribuição de energia, subestações de energia, a proximidade física de diversos tipos de antenas de comunicação, as complexas instalações elétricas (mesmo as instalações elétricas em baixa tensão residenciais), telefonia, a eletrônica embarcada, a robótica, são alguns outros avanços que impulsionaram a compatibilidade eletromagnética. Outras tecnologias estão por vir, tais como, os painéis solares feitos com nanoantenas e os metamateriais.

- Infelizmente são raros os cursos em que se destaca que a Teoria de Circuitos é apenas uma idealização para simplificar a engenharia dos circuitos. De fato deveria, e deve-se, ser lembrado com insistência nos cursos de elétrica que a compatibilidade entre os elementos de circuito são de fundamental importância para o projeto de vários sistemas.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Aterramento: Livro a preço de banana.

- Hoje o livro "Técnicas de Aterramento" está apenas R$ 7,50. Menos do que duas passagens de metrô ou de ônibus.

- O próximo livro deve ser o de SPDA, com um valor inferior ao da norma.

SPDA: Nova norma 5419

- Para adquirir a nova norma 5419:2015 você precisa desembolsar apenas R$ 876,00.

- O que o senhor acha deste valor?

- Esta norma diz respeito a proteção contra descargas atmosféricas.