segunda-feira, 31 de agosto de 2015

IE: Ateramento - TN-S

- Em toda edificação o esquema de aterramento é para o ser o TN-S.

- Neste esquema o condutor do neutro é diferente do condutor do terra.

- Veja “Aterramento: Esquema TN-S 1” e “Aterramento: Esquema TN-S 2”.


IE: Aterramento - PEN

- O condutor PEN da linha elétrica de alimentação da instalação é para ser conectado ao BEP, barra de equipotencialização principal da edificação.


IE: CEM – Evitar laços

- Evitar laços nas linhas elétricas, sejam de linhas de potência ou linhas de sinal.

- Linhas de potência têm fases e neutro. Linhas de sinal são as de comunicação, comando e monitoração.

- Ver “Instalações elétricas em BT – Dica: laços ”.


IE: DPS

- A instalação de DPS em linhas elétricas que ligam duas instalações deve ser feita em apenas uma das pontas da linha elétrica.


- Ou instala no lado da edificação com equipamentos sensíveis ou instala do lado da edificação com maior probabilidade de causar surtos.

IE: Proteção

- Sempre utilizar DPS em circuitos que alimentam equipamentos sensíveis.

- Sensível é aquele que pesa no bolso.


IE: Aterramento e CEM 6

- Duas edificações com aterramentos independentes passam a terem um mesmo aterramento quando linhas elétricas entre estas instalações estão ligadas aos BEPs em cada edificação.

- A corrente de terra sempre flui pelo caminho de menor impedância.


- O cabo terra de blindagem (ou equipotencialização) que acompanha uma linha elétrica pode se tornar caminho para correntes elevadas, como as de curto-circuito, se o eletrodo de terra de uma das edificações tiver a impedância de terra menor que a da outra edificação.

IE: Aterramento e CEM 5

- Todas as linhas elétricas que entram na estrutura ou que saem da estrutura devvem sair e entrar em um mesmo ponto. Isto favorece a compatibilidade eletromagnética e a equipotencialização dos terras.

IE: Aterramento e CEM 4

- A separação entre as linhas elétricas de potência das linhas elétricas de comunicação, controle ou monitoramento reduz os efeitos de interferência eletromagnética.

- A blindagem destas linhas também favorece a redução da interferência eletromagnética.

- A separação e a blindagem devem ser consideradas mesmo quando a linha de potência cruza a noventa graus a linha de sinal.


IE: Aterramento e CEM 3

- Aterrar todos os invólucros metálicos e blindagens, além de proteção contra choques elétricos contribui para a redução dos efeitos prejudiciais dos surtos e dos ruídos externos.


IE: Aterramento e CEM 2

- Evitar os esquemas de aterramento TN-C reduz a possibilidade de surtos e de ruídos danosos.

IE: Aterramento e CEM 1


- Toda comunicação por via de cabos concutores entre duas estruturas tem que ser acompanhada por um cabo condutor. Este cabo de aterramento é para estar aterrado nos BEPs das duas estruturas, os nas barras de equipotencialização secundárias, BEL.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

TLM: EMTP ou ATP

- Programa computacional de sistemas de potência.

- O mais usado.

Útil para circuitos.

- Útil para instalações elétricas.

- Útil para sistemas de potência.

www.emtp.org

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

R$7,50 "Técnicas de Aterramento"


A amazon.com.br está fazendo promoção do livro "Técnicas de Aterramento".  

Apenas R$ 7,50 Nos dias 27, 28 e 29 /08/2015.

sábado, 22 de agosto de 2015

SPDA: Área de exposição equivalente 2 – NBR 5419:2015

- A área equivalente de uma edificação é calculada como a seguir.

Ae = LW + 6LH + 6WH + π(3*H)2 [m2]



onde

L é o comprimento da estrutura [m];
W é a largura da estrutura [m];
H é altura da estrutura [m].

- Este valor é utilizado para projetar o SPDA externo.




SPDA: Área de exposição equivalente

- Para calcular o SPDA externo é necessário levantar a área de exposição equivalente. Além da área da edificação deve ser considerado as projeções das laterais da edificação. Veja a estrutura da figura a seguir, nesta figura é mostrado a altura a largura e a profundidade da edificação, e o resultado quando as laterais são projetadas.


Figura: Área de exposição equivalente


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Compatibilidade

- Adotar técnicas de compatibilidade eletromagnética para evitar efeitos prejudiciais entre componentes, considerando:

  • Sobretensões transitórias;
  • Variações rápidas de potência;
  • Correntes de partida;
  • Correntes harmônicas;
  • Componentes contínuas;
  • Oscilações de alta frequência;
  • Correntes de fuga.

- Os componentes devem atender às exigências de compatibilidade eletromagnética.

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IE: Meio ambiente e sua influência na instalação elétrica

- Fatores que influenciam uma instalação elétrica:

  • Temperatura ambiente
  • Condições climáticas do ambiente - temperatura e umidade
  • Altitude
  • Presença de água
  • Presença de corpos sólidos
  • Presença de substâncias corrosivas ou poluentes
  • Solicitações mecânicas
  • Presença de flora e mofo
  • Presença de fauna
  • Influências eletromagnéticas, eletrostáticas ou ionizantes
  • Radiação solar


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

As Normas da ABNT têm força de Lei?


Como engenheiro não tenho como responder a isto, parece uma questão jurídica. Coloco aqui uma lei que se refere as normas da ABNT, em se destacando a Lei de Defesa do Consumidor e a Norma Regulamentadora n.º 10, constante da Portaria n.º 598 de 07/12/2004 do Ministério do Trabalho e Emprego, MTE. As partes da lei e da portaria que estão expostas aqui se referem as normas de modo explícito, no entanto, algumas vezes as normas aparecem de forma implícita. A legislação está disponível no sítio do Senado Federal Brasileiro e no Ministério do Trabalho e Emprego.

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Lei 8.078/1990 - Lei de Defesa do Consumidor

SEÇÃO III: Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 6° São impróprios ao uso e consumo:
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

SEÇÃO IV Das Práticas Abusivas
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:(Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

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Portaria n.º 598 de 07/12/2004 do Ministério do Trabalho e Emprego, MTE

NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.


M:Tensão elétrica entre dois corpos

- Se dois corpos carregados eletricamente tal que a distribuição do campo elétrico, E(L), produzido por estas cargas seja uma distribuição senoidal, como ilustra a figura, a tensão elétrica obtida pelo caminho L de integração mostrado na figura resulta em zero volts.

Figura: Distribuição de campo elétrico senoidal e caminho L de integração

- Questão: qual a capacitância entre estes dois corpos?

M: Capacitância 3



C = q / V = carga_elétrica / tensão   [F]



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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

M: Capacitância 2 - Definição


- A capacitância entre dois objetos é a razão entre a carga em um destes objetos divida pela tensão entre estes objetos:

- Para não ter valor de capacitância negativo a integral da tensão é do negativo para o positivo, e o objeto carregado positivamente é o considerado para cálculo da carga.

- O S se refere a superfície do objeto com carga positiva, e o L se refere ao caminho de integração usado entre os dois corpos.

- A unidade é Farad e abreviado por F; e F = C/V, Farad é Coulomb sobre Volt.




SPDA: Teoria de Circuitos & Descarga atmosférica

- Uma descarga atmosférica pode ser representada por circuitos RLC.

- Como a capacitância varia com a tensão do canal da descarga está é não-linear.

- A resistência do canal da descarga varia com a intensidade da corrente, portanto, também é não-linear.

Figura: Circuito e descarga atmosférica