segunda-feira, 29 de junho de 2015

Eletrodo de terra formando um triângulo


- Um eletrodo de aterramento pode ser feito com hastes formando um triângulo como mostrado na figura abaixo. A resistência de terra deste eletrodo depende além dos parâmetros mostrados na figura da resistividade elétrica do solo. A outra figura mostra um gráfico com a variação da resistência de terra em função do número de hastes para um eletrodo em triângulo. Mais informações no livro Técnicas de Aterramento.





Queda de Tensão 5


- O aumento de consumo em qualquer um dos consumidores de baixa tensão ligados no mesmo transformador de distribuição causa queda de tensão na entrada de energia de todos os consumidores.

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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Queda de Tensão 4 - Proteção


- Como já mencionado em “Queda de Tensão 3” uma queda de tensão no sistema eleva a corrente nos condutores elétricos da instalação. Uma vez que a corrente ultrapasse a capacidade de corrente dos cabos condutores estes ficam sujeitos a derretimento de suas isolações podendo até causar incêndio, para evitar tal situação é necessário introduzir protetores contra baixas de tensão. Além dos cabos condutores outros equipamentos podem sofrer com a queda de tensão, motores são um exemplo disto. Com a diminuição da tensão de alimentação dos motores ocorre um aumento da corrente nos enrolamentos e devido ao efeito Joule (V=RI) há aumento da temperatura, e o envelhecimento do isolamento dos motores é proporcional ao aumento da temperatura.

- São utilizados relés ou disparadores de quedas de tensão ou contatores para proteger o sistema contra a diminuição de tensão.



I2MTC


2016 IEEE International Instrumentation and Measurement Technologie Conference
May 23-26, 2016, Taipei International Convention Center, Taipei, Taiwan

Tópicos:
- Energia e Sistemas de Potências
- Avanços Desenvolvimento e Técnicas em Instrumentação e Medição
- Medição de Quantidades Elétricas e Magnéticas
- Medição e Instrumentação para Aplicações Industriais
- entre outros



quinta-feira, 25 de junho de 2015

"Pior caso"

O Engenheiro Elétrico sempre trabalha com o pior caso.

Aliais, todas as engenharias trabalham com o pior caso.

Quem trabalha com gambiarras, "vai que está bom", "dá um jeitinho" não é técnico ou engenheiro.

Queda de Tensão 3


- Como não conhecemos as cargas que teremos em nossa instalação e muito menos as cargas das outras instalações que estão ligadas no mesmo transformador de distribuição que a nossa instalação, devemos estar preparados para o pior caso. Além do que, seria complicado e impreciso calcular as quedas de tensão para uma situação específica, colocar os cabos condutores no limite de suas capacidades de condução é arriscado e imprudente. Uma queda maior de tensão do fornecedor causaria uma maior corrente nos condutores e eventualmente incêndio. Como sabemos é comum incêndios originários na fiação elétrica, mesmo que não haja incêndios poderá haver derretimento da isolação e prejuízo.

Uma vez levantada as tensões mais baixas permitidas pela normalização a seção mínima dos condutores podem ser calculados a partir das tabelas normalizadas. A figura a seguir exemplifica a obtenção das tensões mínimas para o circuito, na figura é considerado a tensão fase-neutro de 127 V. Nesta figura adota-se o valor de -7,5 % que foi obtido da ANEEL, www.aneel.gov.br. Antes de utilizá-lo verificar se ainda está válido.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Medição de resistividade aparente do solo 2



- Com um terrômetro básico pode-se medir a resistividade aparente do solo rapidamente e com grande precisão.

- Terrômetro é o equipamento para medição de resistência de terra de eletrodos de aterramento. No mercado existem diversos tipos e fabricantes de terrômetros. Dois são os modelos fundamentais, estes são os terrômetros de três pontos e os terrômetros de quatro pontos. Os de três pontos são pensados para medir apenas a resistência de aterramento, e os terrômetros de quatro pontos além de medir a resistência de aterramento servem para levantar a estratificação do solo. Com esta estratificação do solo é possível, após muito trabalho, levantar a resistividade aparente do solo. Para projetar eletrodos de terra é necessário conhecer a resistividade aparente do solo. Você pode ver as abas neste blog para cálculo (projeto) de eletrodos de terra, se você não tiver a resistividade aparente nada feito.

- Mesmo tendo um terrômetro de três pontos (mais barato) pode-se levantar a resistividade aparente. Veja na figura, crava-se uma haste, como aquela que você vai usar (mais longa), e crava-se as outras duas do terrômetro (mais curtas). Faz-se a leitura da resistência de terra da haste mais longa, entra com o valor da resistência medida na equação seguinte e pronto. Ai está resistividade aparente do solo. Com este valor de resistividade você pode calcular (projetar) o seu eletrodo de aterramento.

- Na norma dos EUA os eletrodos de aterramento para instalações de baixa frequência exige um máximo de 25 Ω. Lembrando que se tiver vários eletrodos de aterramento interligados a corrente de terra vai fluir para o que tiver a impedância mais baixa. Para o caso de se querer equipotencialização é necessário que não haja circulação de corrente entre os eletrodos de aterramento. Isto leva a necessidade de projetar e instalar os eletrodos de aterramento de uma mesma instalação com a mesma resistência de terra.



\begin{align} \rho_a = \frac{R_{medido}} {ln(\frac{2h}{a})}\ {4\pi h} \end{align}