Miscelâneas (62)



  M: Engenheiro Elétrico

- Veja o que este artigo diz a respeito:


- Ao contrário do que alguns pensam é comum em empresas se referirem ao engenheiro mecânico de simplesmente mecânico e ao engenheiro elétrico de simplesmente elétrico.

- O que dizer sobre:

Engenheiro Mecânico            Engenharia Mecânica
Físico Nuclear                        Física Nuclear
Engenheiro Químico              Engenharia Química
Engenheiro Eletrônico            Engenharia Eletrônica
Engenheiro Civil                     Engenharia Civil
Engenheiro Elétrico                Engenharia Elétrica


O físico nuclear brilha no escuro.
O mecânico está emperrado.
O químico está borbulhando.
O eletrônico está agitado.
O civil não é militar.
O elétrico dá choque.

---

M: Surtos elétricos

- Uma tsunami é um surto, só que não é elétrico.

- Um surto é um evento transitório, isto é, que vem e vai.

- Um impulso é um tipo de surto. Existem surtos que são fenômenos oscilatórios e que são fenômenos oscilatórios decrescentes.

- Alguns exemplos de surtos:
  • Descargas atmosféricas;
  • Chaveamento (este pode ser oscilatório);
  • Descarga eletrostática.

- Nem sempre um surto é uma sobretensão, pode haver surtos com tensão máxima inferior que a tensão nominal.

- Nos surtos impulsivos a grande agressão vem da rápida subida de tensão, muitas vezes mais prejudicial do que a tensão máxima.

- Veja também "O que é um surto?".

---

M: Circuito elétrico x circuito hidráulico

- Uma comparação ilustrativa.

- Com a finalidade de ilustrar um circuito elétrico resistivo é possível fazer uma analogia com um circuito hidráulico.

- A tubulação representam os cabos condutores, em que o atrito da água com a parede interna da tubulação representa a resistência elétrica dos cabos. A pressão hidráulica representa a tensão elétrica, e o fluxo de água representa a corrente elétrica. Estreitamentos como os causados por válvulas representam resistências concentradas.

- Em analogias mais amplas são incluídos os capacitores e os indutores, como ai a coisa não é muito direta não é muito ilustrativo.

---


M: Efeito corona em linhas de corrente contínua

- O efeito corona aparece tanto nas linhas de corrente alternada quanto nas linhas de corrente contínua. Estudos e medições feitas pelo CEPEL confirmam isto.

- Em linhas de corrente contínua o corona varia com a velocidade do vento, e é mais intenso no condutor negativo.

- Ver mais sobre corona na aba Miscelâneas: “Perda corona em linhas de transmissão” e “Efeito corona em linhas de transmissão”.

---


► M: Megagem

- O pessoal na ativa costuma chamar as medições feitas com o megômetro de megagem.

- Ainda tem dicionário de português que não tem as palavras megômetro e megagem.

- Fazer a megagem dos isolamentos de cabos, é para verificar se a isolação dos cabos estão em perfeito estado. Fazer a megagem de motores elétricos, para verificar se está havendo corrente de fuga. E assim por diante.

---

M: Motores de indução têm dez tipos de regime normalizados

- A ABNT normaliza dez tipos de regime de funcionamento de motores de indução.

- Cada tipo de regime tem uma demanda própria.

Figura: Tipo de regime periódico

---

M: Passarinho no cabo de alta-tensão

- Entre leigos é comum querer saber o que ocorre com um passarinho que pousa em um cabo de alta-tensão mas entre profissionais da área esta curiosidade não deveria aparecer, só que aparece.

- Como o passarinho está com as duas patas no mesmo cabo condutor ele está numa equipotencial. A corrente que passa pelo cabo condutor causa uma queda de tensão ao longo do cabo por causa da impedância do cabo, mas como a distância entre as duas patas é muito pequena, a queda de tensão entre as duas patas não é suficiente para causar choque elétrico no pássaro. Neste caso a queda de tensão entre as patas do pássaro é irrisória.

- Em cabos de altíssima tensão aparece um gradiente de tensão (campo elétrico) ao redor do condutor que em alguns casos pode até romper o ar circundante. Quando este gradiente de tensão rompe o ar circundante é porque foi atingido a marca de 30 kV/cm, e então temos o que chamamos de efeito corona ou efeito coroa (como preferem os portugueses). Com este valor de tensão radial ao condutor o passarinho morreria eletrocutado, e muito antes de tocar o condutor. Ao se aproximar voando já sente um desconforto causado pelo choque elétrico devido ao campo elétrico circundante ao condutor.

Ver mais sobre corona na aba Miscelâneas: “Perda corona em linhas de transmissão” e “Efeito corona em linhas de transmissão”.

Ver mais sobre tensão de pata e tensão de pata no livro “”Técnicas de Aterramento.

---


M: Megômetro

- É comum confundir megômetro com terrômetro. O terrômetro é o aparelho que mede a resistência de aterramento ou a resistividade do solo, ver as publicações “SPDA – Terrômetro alicate”, “Terrômetro”, “Medição de resistividade aparente do solo” e “Resistividade aparente”, ou ver nas abas SPDA e Aterramento. O megômetro (mega + ohmímetro) é o aparelho que mede resistência com valores maiores que um milhão de ohms.

- É comum confundir o megômetro com o Megger. O Megger é o nome de um fabricante de terrômetro.

---

M: Lâmpada fluorescente piscando mesmo desligada 3 - Dimmer

- O uso de dimmer favorece o piscar da lâmpada quando desligada.

---

M: Lâmpada fluorescente piscando mesmo desligada 2 - Testando

- As lâmpadas fluorescentes que piscam quando desligadas, piscam a intervalos regulares. Algumas levam 10 s, outras 20 s e por ai vai. Este é o tempo de recarga do capacitor. Você pode contar os segundos e pouco antes de piscar coloca o voltímetro para medir a tensão entre neutro e terra. É esperado zero volts. Antes de fazer isto verifique se quem esta chegando na lâmpada é o condutor do neutro e não o condutor da fase.

- Não use o voltímetro entre os terminais da lâmpada.

- ATENÇÃO: Se você não é técnico ou engenheiro elétrico não faça isto.

---

M: Lâmpada fluorescente piscando mesmo desligada 1

- Já é bem comum de muitos ver lâmpadas fluorescentes piscando mesmo quando o interruptor está desligado.

- Se a lâmpada não pisca quando está fora do socket por que então pisca quando está no socket? Mágica é que não é. A resposta é simples, tem energia indo para a lâmpada pela fiação que a alimenta.

- Se o interruptor interrompe o neutro que vai para a lâmpada então a fase continua levando energia para esta via o circuito de acionamento. Neste caso, a instalação está errada, sabemos que o interruptor tem que interromper a fase.

- Se o interruptor interrompe a fase e a lâmpada pisca quando desligada, é porque o neutro está levando energia para a lâmpada. O neutro ter energia é bem possível, principalmente em instalações elétricas mal feitas, sabemos que é comum que o neutro tenha alguma tensão com relação ao terra (se preferir: em relação ao PE). Se o circuito da lâmpada está desligado não haverá corrente passando pela lâmpada e portanto não haverá queda de tensão ao longo do condutor neutro que chega a lâmpada; a menos que tenha outra lâmpada ou equipamento sendo servido por este mesmo condutor neutro. Ainda é possível que na barra de equipotencialização do neutro tenha uma tensão causada pela corrente que alimenta outros equipamentos elétricos na instalação. Por fim, mais menos provável, é que o condutor do neutro correndo ao lado de condutores fases sofra uma indução de tensão devido ao acoplamento capacitivo entre o cabo do neutro e o cabo da fase (ou cabos de fases).

- Um modo de evitar o piscar da lâmpada quando estiver com o interruptor desligado é não permitir que a energia que chega a lâmpada carregue o capacitor do circuito de acionamento. Para isto, ao desligar a lâmpada deve-se ligar um resistor de alta resistência que aterre o neutro no cabo PE ou que curto-circuite a lâmpada (mais eficiente). Ao ligar a lâmpada este resistor é desligado do circuito. Antes verifique se a instalação está de acordo com a norma.

- ATENÇÃO: Se você não é técnico ou engenheiro elétrico não faça isto.

- Melhor utilizar um interruptor que interrompa a fase e o neutro que vão para a lâmpada.

---


M: Motor de indução e potência nominal

- A potência nominal de um motor de indução é fornecida pelo fabricante. Quando um motor funciona acima da potência nominal tem envelhecimento precoce.

- A potência nominal é a potência mecânica no eixo do motor.

---

M: Um motor de indução tem uma potência e uma demanda

- A potência de um motor de indução é o quanto de potência este fornece ao eixo, é a potência mecânica que disponibiliza.

- A demanda já está associada ao regime de trabalho do motor.

---

M: Hardware e descarga eletrostática

- Aqui hardware é relativo ao hardware digital, aquele da informática que por sinal é muito sensível.

- Alguns microchips são fabricados com proteção contra descargas atmosféricas, esta proteção é apenas um conjunto de dois diodos zener colocados na entrada do circuito do microchip. Nem sempre esta proteção é suficiente para proteger o circuito do microchip contra descargas atmosféricas.

- O ideal é que manusear uma placa de circuito impresso a pessoa esteja livre de carga eletrostática. Para isto é aconselhável a pessoa se aterrar, para isto utilizar um cabo terra com um megaohm, isto é para proteger a pessoa de um choque grave e ao mesmo tempo possibilita o escoamento da carga estática. Uma alternativa para quem não tem esta pulseira é pegar em um eletrodoméstico com carcaça metálica ou em um metal tal como uma maçaneta ou na esquadria metálica de uma janela. Uma vez descarregada pode-se pegar na placa de circuito impresso. Esta solução não é a ideal mais quebra o galho na maioria das vezes.

- A descarga eletrostática mesmo quando não percebida pela pessoa pode danificar irremediavelmente o microcircuito, se a falha não for imediata o tempo de vida fica reduzido, ou pode acontecer que em caso de aquecimento a falha ocorra.

---

M: Descarga eletrostática 2

- Na média a descarga eletrostática que sentimos é da ordem de 25 kV, é isto ai, vinte e cinco mil volts. A energia é pequena por isto não nos afetamos gravemente.

- Descargas eletrostáticas abaixo de três mil volts não são percebidas pelas pessoas mais podem causar incêndios se a atmosfera for explosiva e podem causar danos em equipamentos e perda de dados.

---

M: Descarga eletrostática 1

- A descarga eletrostática é aquela que sentimos quando encostamos em uma maçaneta metálica ou no automóvel. Esta descarga ocorre porque estamos carregados eletricamente e ao encostarmos em um metal elétrons fluem do nosso corpo para o metal.

- É incrível para alguns que isto possa acontecer, muitas pessoas nunca sentiram este choque elétrico e chegam a achar que é lorota ou elucubração.

- Por outro lado muitos outros acham impossível que alguém nunca tenha levado uma descarga eletrostática, isto porque onde vive é super comum e todos a sua volta já sentiram.

- Esta descarga acontece lugares secos. Como em muitos casos a região seca também é fria relacionam a descarga eletrostática com o frio.

---


M: Motores: Conjugados

- Conjugado nominal [Nm]

- Conjugado de partida [Nm]

- Conjugado resistente da carga [Nm]


---

M: Motores de indução

- Os motores de indução devem ser selecionados levando em conta as condições:
  • de operação (potência, tensão etc.)
  • ambientais (temperatura ambiente, umidade ambiente, ventilação etc.)
---

M: Fluido

- Um fluido é um gás ou um líquido.

---

M: Publicados na semana de 09 a 15 de agosto de 2015

M: Capacitância 2 - Definição
SPDA: Teoria de Circuitos & Descargas atmosféricas
SPDA:m Parâmetros
Instalações Elétricas de Baixa Tensão - ABNT NBR 5410
Motor de indução trifásico
M: Motor de indução - harmônicas
M: Aquecimento de motor de indução 2
M: Aquecimento de motor de indução 1
M: Potencia nominal de um motor de indução
DR - Dispositivo a corrente Diferencial-Residual
IE: DR - Dispositivo a corrente Diferencial-Residual
M: Choque elétrico
M: Harmônicas e motores de indução
M: Valor por unidade
M: Valor Nominal
NT: NBR 7094 - Motores de indução
NT: Motores de indução
EMA: Relatividade 5
EMA: Relatividade 4
EMA: Relatividade 3
EMA: Relatividade 2
EMA: Relatividade 1
ICRA 2016
Ampère, ampere, ampére ou amper?


---

► M:Tensão elétrica entre dois corpos

- Se dois corpos carregados eletricamente tal que a distribuição do campo elétrico, E(L), produzido por estas cargas seja uma distribuição senoidal, como ilustra a figura, a tensão elétrica obtida pelo caminho L de integração mostrado na figura resulta em zero volts.

Figura: Distribuição de campo elétrico senoidal e caminho L de integração

- Questão: qual a capacitância entre estes dois corpos?


---
M:Tensão elétrica

- A tenção elétrica entre dois pontos é definida por:


- A unidade é Volt abreviada por V.

- O caminho L em que é feita a integral é fundamental na definição de tensão elétrica. Não é uma questão matemática.

- O caminho L tem relevância prática, não sendo considerado erros podem ser cometidos.


----

M: Capacitância 3

C = q / V = carga_elétrica / tensão



---

M: Capacitância 1 - Definição

- A capacitância entre dois objetos é a razão entre a carga em um destes objetos divida pela tensão entre estes objetos:

- Para não ter valor de capacitância negativo a integral da tensão é do negativo para o positivo, e o objeto carregado positivamente é o considerado para cálculo da carga.

- O S se refere a superfície do objeto com carga positiva, e o L se refere ao caminho de integração usado entre os dois corpos.

- A unidade é Faraday e abreviado por F; e F = C/V, Coulomb sobre Volt.


---

M: Motor de indução trifásico

- Motor de indução trifásico com alimentação desequilibrada, seja de tensão ou de corrente, causa vibração mecânica e ruído audível. A vibração acelera o envelhecimento mecânico do motor e sistema de acionamento.

- Para um bom funcionamento do motor ter a tensão e a corrente equilibradas.

---

M: Motor de indução - harmônicas

- A quinta harmônica, 300 Hz, causa perda de potência e vibração mecânica no motor.

- Aumenta o ruído de baixa frequência, o ouvido humano ouve acima de 20 Hz.


---

M: Aquecimento de motor de indução 2

- Quanto maior o aquecimento do motor mais rapidamente o isolamento interno do motor se deteriora. Isto encurta a vida do motor.

- Trabalhar com o motor em sobrecarga significa ter que trocar de motor antes do tempo.

---

M: Aquecimento de motor de indução 1

- Quando um motor de indução aquece aumenta a resistência interna, isto é, a resistência do enrolamento aumenta.

- Para manter a potência nominal no eixo do motor quando este aquece é necessário aumentar a potência elétrica fornecida ao motor.

- Maior aquecimento leva a maior perda por efeito Joule.


---

M: Potência nominal de um motor de indução

- A potência mecânica disponível no eixo do motor de indução é a potência nominal. Isto significa que para ter a potência nominal no motor a potência elétrica entregue ao motor é maior do que a potência nominal.

- A potência nominal é dada em watts [W].

- Pode-se também fornecer a potência nominal do motor em cavalo vapor [cv]. Sendo que 1 cv = 736 W.

---


M: Choque elétrico

- Por mais experiente que você pense que seja, nunca deixe a eletricidade passar pelo teu coração. É uma parte muito sensível do corpo humano. Um leve choque pode bagunçar o marcapasso biológico que existe no coração, e ai já era.

- Se não tiver escolha e tiver que levar um choque ou tiver que se arriscar, faça com que a eletricidade passe da mão direita para o pé direito. Nunca, de uma mão para outra, e nunca da mão esquerda para o pé esquerdo. O coração fica do lado esquerdo.

- Dependendo da química do seu corpo você leva mais choque ou menos choque, ou seja , mais corrente elétrica passa pelo teu corpo dependendo da impedância deste. A química do seu corpo está sempre variando.


---

M: Harmônicas e motores de indução


- O fator harmônico de tensão, FHV, suportado por um motor de indução monofásico ou trifásico deve ser 0,02 ou 0,03, a menos de indicação contrária do fabricante.


onde h é a ordem harmônica, Vh é o valor em pu da ordem harmônica, no caso de motores de indução trifásicos h não é divisível por três, ou seja, as harmônicas múltiplas de três não precisa ser consideradas (h = 3, h = 9, h = 12)


---

M: Valor por unidade


- O valor por unidade é o valor medido ou calculado divido pelo valor nominal.

- Exemplo: Mediu 118 V em uma tomada de valor nominal 127 V, então o valor por unidade é 118/127 = 0,93 pu.

- 118 V apenas não significa nada se não for fornecido o valor nominal do sistema ou do equipamento. Se for 118 V com valor nominal 127 V é uma coisa, 118 V com valor nominal 220 V já outra coisa (118/220 = 0,54 pu).

- pu não é uma grandeza e significa por unidade.

- pu é muito utilizado, especialmente em sistemas de potência.

---



► M: Valor Nominal

- É o valor de fábrica, usualmente atribuído pelo fabricante, é o valor no qual o sistema, ou o equipamento (como motores, geradores, transformadores etc.) é feito para funcionar em condições normais.

- O equipamento ou sistema operando for a das condições nominais provavelmente estará sujeito perdas de energia acima do aceitável, colocará em risco o funcionamento do sistema ou equipamento, e estará sujeito a envelhecimento precoce.

- Os valores nominais estão na placa presa ao equipamento com suas características elétricas e mecânicas, são também chamados de dados de placa.

---

►  M: Positivo, Negativo, Fase e Neutro

- Positivo e negativo são usados em corrente contínua, onde + indica o positivo e – indica o negativo. Isto significa que quando tem o sinal + falamos positivo, e quando tem o sinal – falamos negativo.

- No sistema c.a., corrente alternada, a fase e o neutro estão alternado, isto é, quando a fase está com carga negativa o neutro está com carga positiva, e vice-versa. Neste caso não caberia falar em positivo e negativo. No entanto, o sinal + é utilizado para indicar a fase, e o sinal – é usado para indicar o neutro. No sistema a.c. quando tem o sinal + falamos fase, e quando tem o sinal – falamos neutro.

---

►  M: Identificando com cores

- O azul-claro é usado para identificar o NEUTRO.

- O verde é usado para identificar o TERRA.

- O verde amarelo são usados para identificar o TERRA.

- Você escolhe uma das duas formas anteriores para identificar o seu terra.

- O condutor PE é terra.

- O condutor PEN (que faz a função de neutro e terra ao mesmo tempo) é azul-claro com anilhas verde amarelo.

- As fases as outras cores.

- Se verde e amarelo foi usado para identificar o terra, a cor amarela deve ser evitada na identificação de outros condutores, pois pode haver confusão.

---

►  M: Harmônicas múltiplas de 3

- As harmônicas múltiplas de três são de sequência zero.

- São bastante comuns em instalações elétricas de baixa tensão.

- São causa de incêndios provocados pelo aquecimento do condutor neutro quando com corrente acima da sua capacidade de corrente.

Exemplo: circuitos com microcomputadores, lâmpadas fluorescentes, e outros eletrodomésticos eletrônicos provocam muita harmônica múltipla de três (3a, 9a, 15a etc., que correspondem a 180 Hz, 540 Hz, 900 Hz etc.)

- Como o neutro é aterrado estas componentes harmônicas de corrente retornam para a subestação pelo solo. É comum pegarem carona em trilhos de trens e de metrôs, e cercas metálicas como alambrados.

- Causam vibração em máquinas elétricas e aquecimento.


---

►  M: Harmônicas em instalações elétricas em baixa tensão

- As componentes harmônicas em instalações elétricas em baixa tensão são produzidas por:

  • Partida de motores elétricos;
    • em equipamentos industriais;
    • em eletrodomésticos;
  • Lâmpadas fluorescentes;
  • Microcomputadores;
  • Televisões;
  • Entre outros.
--

 M: Capacitores 1

- Não é raro encontrar capacitores queimados sem que haja outro componente de um equipamento elétrico queimado, com mal funcionamento ou danificado. Isto ocorre porque os capacitores são como absorventes de ruídos de frequências mais elevados do que a de operação ou nominal. Estes capacitores sofrem um envelhecimento precoce. Os isolantes em geral envelhecem mais rapidamente com o aumento da temperatura, como as componentes harmônicas e os ruídos preferem passar pelo capacitor, este esquenta. Capacitores de mais qualidade duram mais tempo.

---


 M: Perda corona em linhas de transmissão

Esta equação dá a perda corona em uma linha de transmissão:


São necessários a frequência, a tensão de linha, a distância entre fases, o raio do condutor, K=V/Vc, Vc tensão crítica corona, e um fator de rugosidade que não aparece nesta fórmula.

---


 M: Efeito corona em linhas de transmissão

- O efeito corona ocorre sempre que o campo elétrico crítica disruptiva do ar é atingido. No ar este campo elétrico é de 30 kV/cm. Este valor varia de acordo com a pressão atmosférica, partículas suspensas no ar, umidade e geometria do condutor carregado gerando este campo.

- Para linhas de transmissão de potência o efeito corona representa perda de energia e um fator que contribui com a atenuação de impulsos atmosféricos. Com a presença do efeito corona há aumento da capacitância da linha e aumento da condutância da linha.

- O efeito corona aparece na formação do canal das descargas atmosféricas.


---

 M: Engenheiros Elétricos doutores

São apenas 1.264 Engenheiros Elétricos doutores no sudeste, aproximadamente 50 % do total brasileiro. Notar que o Engenheiro Elétrico é o que tem mais doutores entre todas as engenharias.






---


 M: Convenção para variáveis e constantes neste blog

M, v – negrito, maiúsculo, minúsculo, sem seta acima = vetores ou matrizes;
qualquer caractere com seta acima = vetores;
f, C – negrito, itálico, maiúsculo ou minúsculo = fasores e números complexos;

p, G – itálico, maiúsculo ou minúsculo = variáveis.


---

 M: O que é um surto?

Surto é, em geral, um impulso de tensão ou de corrente que tem uma tensão de pico muito elevada, e tem uma frente de onda muito rápida, veja a figura. Os impulsos podem ser de descargas atmosféricas, de chaveamento, de descarga eletrostática ou de outras origens. Os surtos têm duração muito curta, por exemplo os surtos atmosféricos são da ordem de um microssegundo na frente de onda e de cinquenta microssegundos na meia calda.




Figura: A curva desta figura é obtida pela equação da dupla exponencial.

Dupla exponencial: Um impulso ou surto atmosférico, ou eletrostático ou de chaveamento é representado (se preferir modelado) pela seguinte equação:


\begin{align} i(t) = I_0(e^{- \alpha t} – e^{- \beta t}) \end{align}

---

►  M: Ampacidade 2


- A ampacidade é a corrente elétrica máxima que um cabo condutor suporta. A unidade de ampacidade é ampere [A].

---

 M: Água + Água Sanitária

- Poderia a mistura de água e água sanitária colocada dentro de tubos transparentes ou dentro de caixas transparentes finas serem utilizadas para a iluminação diurna de túneis, salas de aula, corredores em edificações ?


A luz captada por esta mistura poderia ser transmitida a maiores distâncias por meio de tubulações espelhadas internamente ?

---

 M: Em um sistema de corrente alternada a energia também é alternada?
Não

---

 M: Vai e vem da energia no Sistema Elétrico de Potência

- Se a carga for resistiva a energia que vai até a carga e é inteiramente utilizada.
- Se a carga for indutiva ou capacitiva a energia vai até a carga e é devolvida para a fonte.
- Sendo a carga resistiva e indutiva (ou capacitiva) significa que parte da energia entregue a carga volta para a fonte, ao retornar a fonte há perda no Sistema de Transmissão. Por isto o fator de potência ideal é um.


---

 M: Metamaterial 1 - Engenharia Científica

   O metamaterial foi idealizado pelos soviéticos a uns cinquenta anos atrás. Como o nome diz meta (além de) não é encontrado na natureza. Esta teoria já virou inovação, o metamaterial tem sido usado para a fabricação de antenas. Atualmente vem sendo feito pesquisas para se fazer um tecido com um metamaterial que proporcione invisibilidade. Parece surreal mas é apenas um conjunto gigantesco de nanoantenas que captam a luz, que não passa de radiação eletromagnética, e reirradiam. Nanoantena é uma antena da ordem de 0,000000001 m. As ferramentas para desenvolver microchips de computador estão sendo usadas para esta pesquisa.


Os efeitos obtidos com metametriais são tão surpreendentes que nunca foram imaginados pelos escritores de ficção científica.

---


 M: Corrente de elétrons

Os elétrons fluem do negativo para o positivo, sempre. Isto ocorre porque os elétrons são negativos, e negativo é atraído por positivo. Como os elétrons são pequenos, podem se mover entre os átomos do condutor metálico. Em condutores metálicos a corrente elétrica vai do negativo para o positivo.


 M: Energia eletromagnética


A energia em um circuito de baixa tensão, ou de qualquer outra tensão, não vai do negativo para o positivo, como ocorre com a corrente elétrica. A energia elétrica vai no campo eletromagnético formado entre o condutor positivo e o condutor negativo. Isto significa que a energia vai do quadro elétrico para a lâmpada “agarrada” nos fios positivo e negativo, ou nos fios fase e neutro.

---


 M: Instalação elétrica de residências

Tudo o que é para ser feito em uma instalação elétrica em residências está definido na norma técnica NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

---


 M: Trifásico, bifásico e monofásico

A geração de energia elétrica é feita em três diferentes fases (não digo em três diferentes etapas) de uma só vez. O gerador é trifásico. A energia destas fases é distribuída por meio de três condutores, um condutor por fase.
Dependendo de quanto o consumidor vai precisar de energia ele recebe uma fase, duas fases ou três fases.

Por exemplo, uma pequena casa é o suficiente receber uma fase. Um casarão com piscina, sauna e tudo mais vai precisar de três fases.

---

 M: Roberto Landell de Moura, foi um padre católico, cientista e inventor brasileiro, considerado o Patrono dos Radioamadores do Brasil. Também é considerado, no Brasil, o pioneiro do rádio. 
Nascimento: 22 de janeiro de 1861, Porto Alegre, RS, Brasil
Falecimento: 30 de junho de 1928 , consta que inventou além do rádio o telefone, com patentes. Os italianos, terra do Marconi, também o consideram inventor das comunicações sem fio.

---

 M: Fusíveis:

São dispositivos robustos. Queimam por causa da alta corrente que passa por eles. A causa provável é um curto-circuito no equipamento.

---

 M: Capacitores:

Capacitores de alta-tensão podem estar carregados mesmo quando o equipamento estiver desligado, e desconectado da rede elétrica. O choque elétrico pode ser fatal.

---

 M: Relés:

Relés travados geralmente são causa de curto-circuitos.

---

 M: Medição-Diagnóstico:

Em caso de abertura de disjuntor, diagnosticar o que está acontecendo é aconselhável. Então medir a tensão e corrente de cada fase contra o neutro e depois contra o terra; e medir o neutro contra o terra, com os disjuntores desligados. Se não houver tensão ou corrente, medir a resistência para verificar se há curto-circuito. Pode haver curto-circuito de alta impedância. Fazer isto circuito por circuito na região afetada.



 M: Ampacidade 1

- É a capacidade de corrente que um fio ou cabo suporta.

---

 M: É CORRENTE

Não é amperagem.
Qual a corrente? Nunca: Qual a amperagem?

Para valer é CORRENTE ELÉTRICA, mas no mundo da eletricidade a palavra elétrica fica subentendido.




 M: É TENSÃO

Não se diz voltagem.
Ninguém pergunta qual é a sua gramagem. E sim, qual é o seu peso.

Para valer é TENSÃO ELÉTRICA, mas no mundo da eletricidade a palavra elétrica fica subentendido.





 M: Qualidade e Dinheiro no bolso

A qualidade de um serviço é definida quando as normas regulamentadoras são seguidas, não achismos.
Encontrar uma instalação dentro das normas o trabalho fica facilitado. O ganho maior fica no SABER e não no suor.
Se todos fizerem todos sofrerão o efeito.



 M: Organização e Dinheiro no bolso

Seguir o padrão de cores na fiação.
Encontrar uma instalação seguindo o padrão o trabalho fica facilitado. O ganho maior fica no SABER e não no suor.
Se todos fizerem todos sofrerão o efeito.



► M: Prejuízo

Se o aterramento estiver fora da norma o banco não paga o seguro.






Nenhum comentário:

Postar um comentário