- As publicações sobre
compatibilidade eletromagnética são raras não somente no Brasil
mas também em outros países. Nos chamados países industrializados
a compatibilidade eletromagnética é mais difundida entre os
profissionais por causa do seu grande interesse desde o início dos
telégrafos, tendo tido um salto marcante com o aparecimento da
eletrônica nos aviões. Com o surgimento da eletrônica digital a
perda de um simples bit se tornou um caso grave já que pode
significar a diferença entre tudo e nada, isto aliado ao grande
adensamento dos componentes eletrônicos em uma diminuta pastilha de
silício fez com que a compatibilidade eletromagnética tivesse um
novo grande impulso. Desde então, a cada avanço na
eletro-eletrônica-telecomunicações há uma correria em busca de
conhecimentos de como manter compatíveis entre si os diversos
componentes e sistemas elétricos. A eletrônica de potência, as
microantenas, os sistemas aéreos de distribuição de energia,
subestações de energia, a proximidade física de diversos tipos de
antenas de comunicação, as complexas instalações elétricas
(mesmo as instalações elétricas em baixa tensão residenciais),
telefonia, a eletrônica embarcada, a robótica, são alguns outros
avanços que impulsionaram a compatibilidade eletromagnética. Outras
tecnologias estão por vir, tais como, os painéis solares feitos com
nanoantenas e os metamateriais.
- Infelizmente são raros os
cursos em que se destaca que a Teoria de Circuitos é apenas uma
idealização para simplificar a engenharia dos circuitos. De fato
deveria, e deve-se, ser lembrado com insistência nos cursos de
elétrica que a compatibilidade entre os elementos de circuito são
de fundamental importância para o projeto de vários sistemas.
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