quinta-feira, 7 de julho de 2016

CEM: COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

- As publicações sobre compatibilidade eletromagnética são raras não somente no Brasil mas também em outros países. Nos chamados países industrializados a compatibilidade eletromagnética é mais difundida entre os profissionais por causa do seu grande interesse desde o início dos telégrafos, tendo tido um salto marcante com o aparecimento da eletrônica nos aviões. Com o surgimento da eletrônica digital a perda de um simples bit se tornou um caso grave já que pode significar a diferença entre tudo e nada, isto aliado ao grande adensamento dos componentes eletrônicos em uma diminuta pastilha de silício fez com que a compatibilidade eletromagnética tivesse um novo grande impulso. Desde então, a cada avanço na eletro-eletrônica-telecomunicações há uma correria em busca de conhecimentos de como manter compatíveis entre si os diversos componentes e sistemas elétricos. A eletrônica de potência, as microantenas, os sistemas aéreos de distribuição de energia, subestações de energia, a proximidade física de diversos tipos de antenas de comunicação, as complexas instalações elétricas (mesmo as instalações elétricas em baixa tensão residenciais), telefonia, a eletrônica embarcada, a robótica, são alguns outros avanços que impulsionaram a compatibilidade eletromagnética. Outras tecnologias estão por vir, tais como, os painéis solares feitos com nanoantenas e os metamateriais.

- Infelizmente são raros os cursos em que se destaca que a Teoria de Circuitos é apenas uma idealização para simplificar a engenharia dos circuitos. De fato deveria, e deve-se, ser lembrado com insistência nos cursos de elétrica que a compatibilidade entre os elementos de circuito são de fundamental importância para o projeto de vários sistemas.

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